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Lojas Renner tem prejuízo de R$ 82,9 milhões no 3º trimestre

05 nov 2020, 18:55 - atualizado em 05 nov 2020, 18:55
Lojas Renner
(Imagem: Renan Dantas/Money Times)

A Lojas Renner (LREN3) apresentou prejuízo líquido de R$ 82,9 milhões no terceiro trimestre do ano, de acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira (5). No mesmo intervalo de 2019, a companhia tinha registrado lucro de R$ 186,7 milhões.

A receita líquida caiu 14,5%, para R$ 1,6 bilhão. Segundo a varejista de moda, a performance das vendas foi prejudicada pelo fechamento temporário de parte de suas lojas.

No início do trimestre, a empresa contava com 31% das unidades fechadas, voltando a operar com 100% delas apenas no fim de agosto.

“Após a reabertura, as unidades funcionaram com limitações na quantidade de dias e horas de operação, assim como no acesso aos provadores e nas regras de distanciamento social. Estas restrições, somadas ao comportamento do consumidor, ainda inseguro quanto à circulação em espaços públicos, resultou em um fluxo abaixo do normal, porém com conversão e número de peças por sacola mais elevados”, destacou a Lojas Renner.

Com isso, houve queda de 17,2% do indicador SSS (Vendas Mesmas Lojas), que começou a se recuperar ao longo do trimestre.

As vendas digitais dispararam 200,5%, mesmo com a retomada dos espaços físicos.

O Ebitda ajustado, incluindo as operações de varejo e produtos financeiros, mostrou saldo negativo de R$ 38,2 milhões (versus o montante positivo de R$ 354,8 milhões apresentado um ano antes). Só em varejo, a Lojas Renner teve uma queda expressiva de 94,9% do Ebitda.

A margem Ebitda total ajustada fechou em -2,3%.

Perspectivas para o quarto trimestre

A Lojas Renner acredita que conseguirá voltar a ter um ritmo de vendas e rentabilidade próximo à normalidade no quarto trimestre.

“Esperamos saudável crescimento de vendas, recomposição de margem bruta e maior equilíbrio das despesas dentro desta realidade. Na parte de crédito, seguiremos trabalhando na originação de carteira e na geração de receitas, voltando a ter positiva contribuição na geração de caixa operacional”, disse.

A companhia dará continuidade ao seu plano de expansão de lojas (520 unidades para 2025) e seguirá investindo cada vez mais nos canais digitais.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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