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Louise Barsi embolsa ações do Banco do Brasil (BBAS3)

09 nov 2024, 11:00 - atualizado em 09 nov 2024, 11:12
Louise Barsi
(Imagem: Reprodução)

A sócia-fundadora da AGF, Louise Barsi comentou na última quinta-feira (7) que recentemente comprou ações do Banco do Brasil (BBAS3), consenso de recomendação entre outros analistas da AGF.

A instituição AGF é a única no Brasil autorizada a ensinar a estratégia criada pelo seu pai, Luiz Barsi Filho, considerado o maior investidor pessoa física da Bolsa do Brasil.

“Eu comprei a ação na segunda-feira (4)”, incluindo que também está observando os ativos do Santander (SANB11), disse Barsi, durante uma live realizada pela empresa.

“Se eu tiver a sorte de pegar a ação abaixo de R$ 27, vou voltar a dar uma abocanhada”, disse a filha de Barsi.

A divulgação dos resultados do banco referentes ao terceiro trimestre está marcada para a próxima quarta-feira (13), após o fechamento dos mercados.

Durante a live, Luiz Baroni, um dos sócios da AGF, revelou que o ativo ainda não tinha ficado no seu radar anteriormente, mas que a ação tem entregue dividendos consistentes e que, por isso, vale a atenção.

“O Banco do Brasil está distribuindo bons dividendos, por isso gosto de insistir que investidores estudem essa empresa, do iniciante ao avançado”, disse Baroni.

Enquanto isso, Jean Melo, também sócio da AGF, ponderou que, em sua visão, a estabilidade dos balanços, a previsibilidade dos dividendos e o enorme potencial dos resultados futuros fazem certa atratividade ao ativo.

Além disso, os analistas também comentaram sobre a recém notícia de que o Ministério Público Federal (MPF) tem imposto com que o Banco do Brasil apresente uma indenização como forma de reparação à população negra pelo apoio do banco a escravidão no Brasil, no século XIX.

Segundo um relatório encaminhado pela Uneafro, o valor referente ao fundo seria de R$ 1,4 trilhão.

Melo ponderou que a medida seria inviável devido ao grande valor requerido. ”Se isso fosse acontecer de verdade, teríamos um problema sério, porque quebraríamos o banco e o governo seria o mais prejudicado, já que é quem mais se beneficia dos dividendos da instituição”, disse Melo.

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Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados e Internacional.
raquel.lauren@moneytimes.com.br
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