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Lucro da Engie Brasil (EGIE3) recua para R$ 78 milhões no 4T21

14 fev 2022, 19:34 - atualizado em 14 fev 2022, 19:59
Engie Brasil
No acumulado de 2021, o lucro líquido da Engie atingiu R$ 1,5 bilhão (Imagem: YouTube/ENGIE Brasil)

O lucro líquido da Engie Brasil (EGIE3) encolheu 92,4% no quarto trimestre de 2021 ante igual período de 2020, para R$ 78 milhões, de acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta segunda-feira (14). Sob base ajustada, o resultado apresentou queda de 26,2%, a R$ 808 milhões.

No ano, o lucro líquido totalizou R$ 1,5 bilhão.

De acordo com a empresa, o resultado foi impactado por impairment e alta da inflação, que se reflete na correção das concessões a pagar, e demais despesas financeiras. Com relação ao último efeito, a Engie ressaltou que a indexação dos contratos de venda de energia elevou em 4,9% o preço médio no período, neutralizar os efeitos inflacionários sobre os resultados, no médio prazo.

Em 201, a companhia também reconheceu o montante de R$ 1,6 bilhão decorrente da repactuação do risco hidrológico.

Desconsiderando o impairment e demais valores não recorrentes reconhecidos no ano, o lucro líquido ajustado atingiu R$ 2,3 bilhões em 2021, queda de 11,8% sobre o total do ano de 2020.

A receita operacional líquida da Engie registrou queda anual de 26,5% no trimestre, para R$ 2,7 bilhões. Por outro lado, a companhia terminou o ano com crescimento de 2,3% na linha, a R$ 12,5 bilhões.

O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, caiu mais da metade nos últimos três meses do ano passado, totalizando R$ 1 bilhão.

O Ebitda ajustado recuou 5,8%, para R$ 2,2 bilhões.

Em 2021, a quantidade de energia vendida pela Engie, sem considerar as operações de trading, foi de 35.801 GWh (4.087 MW médios), queda de 5,4% em relação a 2020.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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