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Lucro da Grendene cai 8,2% no terceiro trimestre

29 out 2020, 19:21 - atualizado em 29 out 2020, 19:51
Grendene
Por outro lado, a receita líquida subiu 8,3%, para R$ 630 milhões (Imagem: Youtube/Grendene)

A Grendene (GRND3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 117 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 8,2% em relação a igual período do ano passado, mostra relatório enviado ao mercado nesta quinta-feira (29).

Segundo a empresa, o recuo do lucro foi puxado pelo mix de produtos mais acessíveis comercializados, o incremento dos custos com matérias primas e a queda do resultado financeiro.

Por outro lado, a receita líquida subiu 8,3%, para R$ 630 milhões. Em termos de receita bruta, foi o terceiro melhor trimestre em volume de pares (53 milhões).

“O crescimento foi homogêneo entre marcas e canais, tendo o mercado doméstico liderado a retomada”, afirmou a empresa.

Já o Ebitda, que mede o resultado operacional, caiu 15,9%, para R$ 147 milhões. A margem do Ebitda recorrente subiu para 21,2%.

Houve ainda um incremento de 28,2% no investimento realizado pela companhia no trimestre, para R$ 14,6 milhões. Nos nove primeiros meses do ano, a geração de caixa ficou em R$ 329,5 milhões.

“A abertura gradual das lojas físicas no país e no exterior renovou as perspectivas para o setor de calçados que, nos últimos meses, apresentou uma recuperação tanto na indústria como no varejo, não obstante ainda continue sentindo os efeitos da pandemia”, observou a empresa.

E-commerce

A empresa também destacou a operação digital. Em 14 de agosto, a Grendene lançou sua plataforma online, a Zaxy. Já em 15 de setembro e 15 de outubro houve a migração, respectivamente, das plataformas de e-commerce da Melissa USA e da Rider Brasil.

“Desde o lançamento da Zaxy, percebemos um crescimento superior a 500% nas vendas online da marca em comparação a igual período do ano passado”, informou.

Veja o resultado

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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