BusinessTimes

Lucro da Grendene tem queda de 36,9% no 2º trimestre com crise do mercado de calçados

01 ago 2019, 18:50 - atualizado em 01 ago 2019, 18:50
Na análise semestral, o lucro caiu 46,8% e fechou em R$ 118 milhões

A Grendene (GRND3) apresentou queda de 36,9% no lucro líquido do segundo trimestre do ano, de acordo com o balanço operacional publicado pela companhia nesta quinta-feira (1). De R$ 65,8 milhões entre abril e junho de 2018, o valor, atualizado para a norma IFRS, ficou em R$ 41,5 milhões.

Na análise semestral, o lucro caiu ainda mais (46,8%), e fechou em R$ 118 milhões.

A receita líquida consolidada ficou em R$ 399,8 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 10,4% ante o mesmo período de 2018. No primeiro semestre, o valor atingido foi de R$ 823,1 milhões, o que representa uma retração de 17%.

O Ebitda, que representa o resultado operacional da companhia, caiu 66% na comparação trimestral, passando de R$ 78,7 milhões para R$ 26,7 milhões. Sob análise semestral, a variação negativa do percentual foi de 64,2%, encerrando em R$ 77 milhões.

No segundo trimestre, a margem Ebitda ficou em 6,7%. Com queda de 12,3 pontos percentuais, ela encerrou o semestre em 9,4%.

“A recuperação judicial de clientes, a falência e fechamento de fábricas de outros produtores que tem sido noticiado na imprensa, tristemente confirmam o que vimos afirmando sobre a situação do mercado de calçados no Brasil”, disse a companhia. “Entretanto, os períodos de crise também servem para buscar eficiência e aperfeiçoar os processos, como estamos fazendo”.

Mesmo com resultados mais baixos, a Grendene chamou a atenção para o crescimento das vendas on-line, que vem apresentando taxas mais robustas.

“Nossa comunicação com o mercado e nossa inserção na conversa com o consumidor já é predominantemente digital, utilizando mídias sociais e canais móveis, meios preferidos das novas gerações”, complementou a companhia.

A empresa segue otimista, buscando ampliar a sua presença em outros mercados externos. A marca Melissa, por exemplo, atingiu 136 lojas exclusivas fora do país.

Confira o relatório completo:

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
Linkedin