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Lucro da Light cai 38% no primeiro trimestre, para R$ 93 milhões, com custos maiores

08 maio 2020, 9:46 - atualizado em 08 maio 2020, 9:46
Caminhão da Light
Gastos maiores: custos da energia contratada pesaram na última linha do balanço da Light (Imagem: Facebook/Divulgação/Light)

A Light (LIGT3), concessionária de energia do Rio de Janeiro, apresentou queda de 38,3% no lucro líquido do primeiro trimestre, que ficou em R$ 93 milhões. O resultado foi prejudicado, sobretudo, pelo aumento de custos de compra de energia, transmissão e distribuição.

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A receita líquida foi 10,7% menor que a do mesmo período de 2019, e somou R$ 254 milhões. Dentro dessa conta, o maior recuo (34%) ocorreu no mercado de venda de energia à vista, conhecido como spot, que gerou R$ 35 milhões para a companhia.

Já no mercado livre, que representa a maior fatia do faturamento da Light, a queda foi de 5,2%, para R$ 217 milhões.

As despesas operacionais subiram 96,5% e totalizaram R$ 130 milhões, com destaque para o salto de 155% nos custos da energia comprada e nos contratos de transmissão e distribuição. Essa linha representou gastos de R$ 104 milhões, ante os R$ 41 milhões do mesmo trimestre do ano passado.

Compensação

Já o resultado financeiro líquido foi positivo em R$ 16 milhões, revertendo as perdas de R$ 3 milhões da comparação. O desempenho foi sustentado pelo salto de 133% nas receitas financeiras, que passaram de R$ 22 milhões para R$ 312 milhões.

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A maior contribuição para esta conta veio dos contratos de swap, que geraram R$ 306 milhões, ou 2.246% mais.

Isso ajudou, também, a neutralizar a disparada de 1.083% das despesas financeiras, de R$ 25 milhões para R$ 296 milhões, puxadas pela explosão de 10.249% da variação cambial, de R$ 2 milhões para R$ 245 milhões. O ebitda ajustado da Light recuou 40%, para R$ 138 milhões.

Veja o relatório de resultados da Light.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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