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Lucro da TIM cresce 28% no quarto trimestre e soma R$ 756 milhões

11 fev 2020, 22:09 - atualizado em 11 fev 2020, 22:09
Loja da TIM TIMP3
Troca: aumento de clientes pós-pagos compensou perda de base, em números absolutos (Imagem: Facebook/TIM)

A TIM Participações (TIMP3) encerrou o quarto trimestre com lucro líquido ajustado de R$ 756 milhões. O resultado é 28,7% maior que o do mesmo período do ano passado, e 22% superior ao do terceiro trimestre.

A empresa também apresentou uma evolução de 2,1 ponto percentual na margem de ebitda, entre o fim do ano retrasado e o último trimestre de 2019, passando de 40,8% para 42,9%. O desempenho é ainda melhor, quando se compara com a margem de 39,6% do terceiro trimestre.

A TIM perdeu cerca de 1,5 milhão de clientes em 12 meses, o que representa um recuo de 2,6% na comparação anual. Com isso, a operadora fechou dezembro com 54,447 milhões de usuários.

As perdas ocorreram na base de clientes pré-pagos, que encolheu 7,6% no período, chegando a 32,9 milhões de pessoas. O movimento foi compensado pelo acréscimo de 6,1% de clientes pós-pagos, que somavam 21,4 milhões em dezembro.

Mais valor por usuário

A base de usuários de serviços 4G aumentou 12%, para 38,6 milhões de pessoas. O serviço de internet (TIM Live) avançou num ritmo ainda maior (21%), para 566 mil clientes.

Os serviços pós-pagos, 4G e de internet costumam ser apontados, pelos analistas, como geradores de maior margem para as operadoras. Um indicador é o aumento de 5,8% da Arpu (receita média mensal por usuário, na sigla em inglês), na comparação com o mesmo trimestre de 2018.

Por isso, os movimentos compensaram a perda de clientes, em números absolutos, e ajudaram a sustentar um incremento de 2,9% na receita líquida, para R$ 4,6 bilhões.

Veja, a seguir, a íntegra dos resultados divulgados pela TIM nesta terça-feira.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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