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Lucro do BMG cai 1,8%, pressionado por dólar, derivativos e inadimplência

08 maio 2020, 10:57 - atualizado em 08 maio 2020, 10:57
Cartão do Banco BMG
Crédito caro: dólar alto elevou os custos financeiros do BMG (Imagem: Facebook/Divulgação/BMG)

O Banco BMG (BMGB4) apresentou lucro líquido consolidado (pelo critério contábil, e não o gerencial) de R$ 75,625 milhões no primeiro trimestre. A cifra é 1,8% menor que os R$ 76,992 milhões do mesmo período do ano passado, e foi pressionada por perdas com derivativos, variação cambial e inadimplência.

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O impacto destes fatores fica mais claro, quando se observam as primeiras linhas do balanço. As receitas de intermediação financeira cresceram 38%, na comparação com o mesmo período do ano passado, e somaram R$ 1,1 bilhão.

As despesas com intermediação financeira, contudo, subiram em ritmo mais acentuado (66%), passando de R$ 295,5 milhões para R$ 491,2 milhões. As despesas com captação de recursos no mercado foram 47,7% maiores e somaram R$ 431,8 milhões.

Dentro desta conta, estão R$ 218,5 milhões de variação cambial, ou 3.233% maior que os R$ 6,554 milhões da comparação.

Derivativos

As despesas com intermediação financeira também foram oneradas por perdas de R$ 52,3 milhões com derivativos cambiais, ante uma contribuição positiva de R$ 6,8 milhões no primeiro trimestre de 2019.

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A corrosão do resultado continua com o aumento de 24,8% na provisão de perdas associadas a riscos de crédito, que alcançou R$ 170,7 milhões.

O BMG também sofreu com custos e despesas administrativos maiores. Neste bloco de contas, o principal destaque foi o avanço de 80,5% no item “outras despesas operacionais”, que passou de R$ 116,8 milhões para R$ 210,9 milhões.

Basicamente, o banco gastou mais com processos cíveis, trabalhistas e tributários – R$ 162,4 milhões, contra R$ 70 milhões da comparação.

Com tudo isso, o BMG gerou um resultado, antes de taxas e impostos, de R$ 53,5 milhões, ante R$ 109 milhões do primeiro trimestre de 2019. A conta só cresceu com a ajuda do diferimento de ativos fiscais.

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Veja o relatório das demonstrações de resultado do BMG.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
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