Lucro do Bradesco cresce 9,8% e chega a R$ 5,1 bilhões
O lucro líquido recorrente do Bradesco (BBDC4) cresceu 9,8% no primeiro trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 5,102 bilhões, acima da média esperada pelo mercado de R$ 4,738 bilhões.
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De acordo com o banco, a evolução foi impulsionada pela boa performance das receitas de prestação de serviços em 12 meses, e das despesas operacionais (pessoal e administrativas).
A margem financeira foi de R$ 15,686 bilhões, queda de 2,2% na comparação com um ano antes. O Bradesco explica que a redução da receita de juros da margem financeira apresentada nos trimestres se deve aos menores resultados com a intermediação de crédito.
PDD
Segundo o banco, ocorreram importantes reduções nas despesas com PDD (provisão para devedores duvidosos), conforme é evidenciado pela melhora dos principais indicadores de qualidade da carteira. Estes fatores também foram responsáveis pela evolução do resultado operacional.
Os gastos com PDD encolheram 22% no período em base anual e diminuíram 15,1% na comparação trimestral, somando R$ 4,599 bilhões. O saldo atingiu R$ 3,892 bilhões, caindo 26,3% em termos anuais e 28% em relação ao quarto trimestre de 2017.
Prestação de serviços
O Bradesco pontua ainda que o bom desempenho das receitas de conta corrente, cartões, administração de fundos, cobrança e arrecadações, administração de consórcios e serviços de custódia e corretagens, impulsionaram a performance em 12 meses.
Já o comportamento trimestral inclui o efeito sazonal de fim de ano, que impactou principalmente as receitas das atividades de cartões, e a menor atividade do mercado de capitais, que afetou o desempenho das receitas de assessoria financeira.
“Vale ressaltar que os resultados também foram beneficiados pelo aumento do volume de operações, refletindo a maior oferta de produtos e serviços aos clientes”, informa o banco.