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Luiz Barsi é garantia? Veja por que nem sempre é uma boa investir nas mesmas ações que o rei dos dividendos

10 nov 2023, 15:37 - atualizado em 10 nov 2023, 15:37
Luiz Barsi
Segundo a filha de Luiz Barsi, Louise, alguns critérios devem ser levados em consideração ao realizar ou não a compra (Imagem: REUTERS/Carla Carniel)

É comum que os investidores da Bolsa de Valores fiquem de olho nas ações que o rei dos dividendos — como ficou conhecido por fazer fortuna com proventos — Luiz Barsi está apostando. Contudo, nem sempre as escolhas do bilionário podem ser boas para todos.

Em recente entrevista ao podcast Gêmeos Investem, Louise Barsi, que também é investidora, foi questionada se em algum momento já discordou do pai ou fez algo diferente do que ele teria indicado e se arrependido depois.

Louise respondeu que ela e Barsi já discordaram diversas vezes, onde ela se arrependeu daqueles cases que deram certo, mas já escapou de algumas coisas que atrasariam a prioridade do seu portfólio, que é fazer uma carteira previdenciária.

Na ocasião, ela destacou que “não é porque o Barsi está comprando, que necessariamente vai ser bom para sua carteira”. Para Louise, alguns critérios devem ser levados em consideração ao realizar ou não a compra de uma ação.

Luiz Barsi: Qual o critério?

Segundo Louise, o critério para ser levado em conta são quais as possibilidades de cada investidor, dentro do seu respectivo quadrado. A investidora disse que o pai dela possui muitas ações de oportunidade dentro da carteira, o que difere da sua realidade.

“Eu sou muito mais seletiva com empresas de oportunidade, então, eu sempre tento manter ali 80% em carteira previdenciária (que é o que vai pagar os meus boletos) e 20% que são as pimentinhas, que são empresas que ou estejam em turn-around ou que não paguem dividendos agora, mas que tenham o potencial de pagar lá na frente”.

Já o portfólio de Barsi segue uma lógica diferente, segundo Louise, que destacou que o pai não faz essa divisão e que compra quando acha que está barato, “mas porque só de dividendos, são R$ 300 bilhões por ano”.

E completa “então, ele tem um caixa bastante robusto para ele investir com bastante frequência e fazer posições grandes”.

Louise acredita que este tipo de informação deveria ser levado em conta, para que aí, o investidor tenha o senso crítico para entender como isso se aplica na própria realidade.

Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
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