Eleições 2022

Lula amplia vantagem sobre Bolsonaro para eleição de 2022, diz Datafolha

09 jul 2021, 19:04 - atualizado em 09 jul 2021, 19:04
Lula
Lula aparece à frente com 26%, seguido de Bolsonaro, com 19%, aponta pesquisa (Imagem: Reuters/Amanda Perobelli)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou sua vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em sondagem espontânea sobre as eleições ao Palácio do Planalto em 2022, apontou pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira.

Lula aparece à frente com 26%, seguido de Bolsonaro, com 19%, e Ciro Gomes (PDT), com 2%, no caso de respostas espontâneas, em que não são apresentados os candidatos.

Nesse cenário, 42% dos entrevistados não souberam responder, 7% disseram que votarão nulo, em branco ou em nenhum candidato, e 2% disseram que votariam em outros nomes.

Em maio, Lula tinha 21% na pesquisa espontânea, Bolsonaro marcava 17% e Ciro, 1%.

O instituto apurou, ainda, que o ex-presidente também lidera nos dois cenários com candidatos apresentados aos entrevistados e nas simulações de disputa de segundo turno.

Na pesquisa estimulada que simula o primeiro turno, Lula lidera a corrida presidencial com 46%, enquanto Bolsonaro registra 25%.

Jair Bolsonaro
O Datafolha também sondou os índices de rejeição aos possíveis candidatos. Bolsonaro lidera essa lista (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

Nesse cenário, Lula teria 52% dos votos válidos, o que lhe garantiria a vitória no primeiro turno, dentro da margem de erro, segundo a pesquisa.

Quando disputa o segundo turno contra o atual presidente, Lula vence por 58% a 31%. No levantamento anterior do Datafolha, em maio, Lula registrava 55%, e Bolsonaro, 32%.

O Datafolha também sondou os índices de rejeição aos possíveis candidatos. Bolsonaro lidera essa lista, com 59% de rejeição em pergunta estimulada. Lula é rejeitado por 37% dos entrevistados.

A pesquisa entrevistou de maneira presencial 2.074 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 7 e 8 de julho, portanto depois da divulgação de denúncias de possíveis irregularidades no Ministério da Saúde envolvendo a compra de vacinas contra a Covid-19.

A margem de erro máxima é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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