Política

Lula não prevê anúncios de ministros nesta semana

30 nov 2022, 17:25 - atualizado em 30 nov 2022, 17:33
Lula
Lula está conversando com partidos, especialmente União Brasil, MDB e PSD, para confirmar a participação ou não das siglas na base do governo (Imagem: Flickr/ Lula Oficial/Ricardo Stuckert)

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva decidiu não fazer nesta semana quaisquer anúncios de seus escolhidos para ministérios, nem mesmo o do titular da Fazenda, que vinha sendo cobrado por aliados, disseram à Reuters duas fontes que acompanham as negociações.

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De acordo com uma das fontes, Lula prefere anunciar um conjunto de nomes, e não concentrar apenas na Fazenda, articulação política e Defesa, como se esperava para essa semana em Brasília, onde o presidente eleito está desde domingo.

Lula está conversando com partidos, especialmente União Brasil, MDB e PSD, para confirmar a participação ou não das siglas na base do governo.

A entrada efetiva das siglas mudaria o xadrez da composição dos ministérios, já que terão de ser contemplados.

Nome mais cotado até agora para a Fazenda, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad passou os últimos três dias em reuniões com Lula na capital, mas embarca de volta para São Paulo na noite desta quarta, em mais um sinal de que as definições não serão feitas esta semana.

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Aos poucos, no entanto, o cenário vem se tornando mais claro, apesar de Lula não ter ainda indicado nenhum nome. A tendência, no momento, é que o deputado Alexandre Padilha, que chegou a ser cotado também para a Fazenda, fique com a articulação política e que o ex-ministro do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro seja o indicado para a Defesa.

Coordenadora do grupo de transição para o Desenvolvimento Social, a senadora Simone Tebet deve ser de fato a titular da pasta, e uma das cerca de 10 mulheres que o presidente eleito pretende indicar para o primeiro escalão –cerca de um terço dos ministérios que Lula pretende ter, segundo uma terceira fonte.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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