Brasil

Lula usa boné com slogan nacionalista e volta a criticar tarifaço

26 ago 2025, 13:03 - atualizado em 26 ago 2025, 13:03
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Reunião Ministerial. Palácio do Planalto – Brasília (DF) Foto: Ricardo Stuckert / PR
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante Reunião Ministerial. Palácio do Planalto – Brasília (DF) Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar a atual política dos Estados Unidos de elevar as tarifas contra parceiros comerciais e afirmou que o Brasil não aceitará “desaforo, ofensas e petulância de ninguém”.

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Integrantes do governo usavam na reunião ministerial desta terça-feira (26), durante as falas do presidente, um boné com a mensagem “O Brasil é dos brasileiros”. Lula orientou seus ministros a defenderem a soberania do país em seus discursos públicos.

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Para o presidente, as decisões do presidente norte-americano, Donald Trump, são “descabidas”. Ainda assim, disse ele, o governo brasileiro segue à disposição para negociar as questões comerciais.

“Estamos dispostos a sentar na mesa em igualdade de condições. O que não estamos dispostos é sermos tratados como se fôssemos subalternos. Isso nós não aceitamos de ninguém. É importante saber que o nosso compromisso é com o povo brasileiro”, disse Lula.

A fala inicial do presidente foi transmitida ao vivo pelo Canal Gov e pelas redes sociais, seguida de um balanço das ações do governo, apresentado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

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Visto de Lewandowski

Lula disse nesta terça-feira que os Estados Unidos revogaram o visto do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e manifestou solidariedade em face do que classificou de “gesto irresponsável” do governo norte-americano.

“Essas atitudes são inaceitáveis. Inaceitáveis. Não só contra o Lewandowski, mas contra os ministros da Suprema Corte, contra qualquer personalidade brasileira”, disse Lula durante reunião ministerial em Brasília.

O Departamento de Estado dos EUA não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

*Com Agência Brasil e Reuters

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