Economia

Luz no fim do túnel: o pior pode ter passado para economia da Alemanha

16 abr 2019, 8:56 - atualizado em 16 abr 2019, 9:15
Queda na taxa de câmbio ponderada pelo euro e a postura mais acomodatícia adotada recentemente pelo Banco Central Europeu ajudaram a melhorar o ânimo, diz analista

Por Investing.com

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O pior pode ter passado para a economia alemã. Um número acompanhado de perto se tornou positivo pela primeira vez em 11 meses em abril, sugerindo que a economia mais importante da zona do euro pode estar recuperando o ímpeto depois de quase cair em recessão na virada do ano.

O índice de sentimento econômico compilado pelo instituto ZEW de Mannheim subiu para 3,1 de -3,6 em março, um aumento mais forte do que o previsto pelos economistas e a primeira vez em 13 meses que o índice ficou acima de zero.

“Depois de uma longa série de revisões para baixo das perspectivas de crescimento da Alemanha, pode ser a hora das primeiras revisões (experimentais) na direção inversa”, disse Carsten Brzeski, economista do ING, apontando a função do (nem sempre confiável) ZEW como um indicador de pontos de virada economia.

Ele afirmou que a queda na taxa de câmbio ponderada pelo euro e a postura mais acomodatícia adotada recentemente pelo Banco Central Europeu ajudaram a melhorar o ânimo.

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Também houve boas notícias em toda a Europa, uma vez que a agência de estatísticas da UE, a Eurostat, informou que a atividade de construção na zona do euro e na UE subiu em seu ritmo mais rápido desde 2011 em fevereiro. A construção, como o varejo, é um dos setores mais focados na economia doméstica que ajudou a manter a atividade nos últimos meses, já que o setor industrial é sensível à exportação e, sofreu com as conseqüências das tensões comerciais entre os EUA e a China.

“Pode ser que algumas das previsões super sombrias (da zona do euro) para o primeiro trimestre possam precisar de revisão”, disse Angel Talavera, economista europeu da Oxford Economics, via Twitter.

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Contudo, Brzeski, do ING, alertou contra achar que está tudo bem muito cedo.

“Embora a situação atual na indústria não seja tão desastrosa quanto alguns dados sugerem, como os pedidos ainda sendo feitos, o risco de um ciclo de sentimento negativo ou um ciclo de medo aumentou claramente.”

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