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LWSA (LWSA3): Aquisições foram bem-sucedidas, mas foco agora é rentabilizar ativos, diz CEO após o 3T25

13 nov 2025, 18:37 - atualizado em 13 nov 2025, 18:44
Rafael Chamas, CFO da Locweb
(Imagem: Divulgação/ Locaweb)

Depois de um ciclo intenso de aquisições na última década, a LWSA (LWSA3) — antiga Locaweb — foca em rentabilizar os ativos já adquiridos e manter o crescimento com eficiência, disse o CEO Rafael Chamas ao Money Times.

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“Nossa trajetória de M&As foi muito bem-sucedida, mas neste momento o foco é eficiência. Não estamos olhando para novas aquisições. O objetivo é continuar expandindo com base no que já temos”, afirmou o executivo.

A LWSA vendeu em outubro a Wake Creators (antiga Squid), empresa adquirida quatro anos atrás e que, segundo o CEO, trouxe “muito volatilidade”. “Optamos por vender para reforçar foco e disciplina na execução”, sublinhou.

Com a operação, a empresa teve o impacto de R$ 416,3 milhões sobre a linha de “Outras Despesas (Receitas) Operacionais” no 3T25, contribuindo para um prejuízo líquido de R$ 287,8 milhões. O lucro líquido ajustado, no entanto, chegou a R$ 56,6 milhões, alta anual de 53%.

Trimestre com margem Ebitda recorde

A LWSA teve Ebitda Ajustado de R$ 87,0 milhões, montante 18,1% superior ao 3T24, com margem apresentando expansão de 1,4 p.p. no mesmo período (22,5% — o maior patamar já registrado pela companhia).

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O caixa líquido proveniente das atividades operacionais totalizou R$ 102,9 milhões no 3T25, montante 167,4% superior ao registrado no 3T24. O Fluxo de Caixa Livre pós-capex apresentou crescimento de 607,6%, a R$ 70,5 milhões.

No 3T25, a LWSA aprovou o pagamento de R$ 28,6 milhões em dividendos e recomprou cerca de R$ 3 milhões em ações.

Para o diretor de RI Henrique Marquezi, o processo de simplificação do grupo foi decisivo para a melhora de resultados. “Estamos colhendo os frutos de uma estrutura mais enxuta e eficiente. Foi a melhor geração de caixa dos nove primeiros meses da história da companhia [R$ 161 milhões]”, afirmou.

A receita consolidada avançou 11%, a R$ 387,4 milhões, e o GMV (volume bruto de mercadorias) cresceu 17%, atingindo R$ 20,3 bilhões.

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“O trimestre foi muito positivo. Tenho dito que foi estratégico e operacional. A companhia precisava reacelerar, e fizemos isso com rentabilidade. Nosso mantra agora é continuar crescendo de forma saudável”, destacou Chamas.

Modelo resiliente e foco em PMEs

Com metade da base de clientes em modelo de assinatura — cuja receita subiu 20% no trimestre —, a LWSA mantém um negócio considerado resiliente aos ciclos econômicos.

“Nosso cliente paga, em média, R$ 100 por mês. É um produto simples, voltado para pequenas e médias empresas, e que não sofre impacto direto do ciclo econômico. Pelo contrário, em cenários de juros altos, as PMEs buscam eficiência e digitalização”, disse o CEO.

A LWSA segue concentrada em digitalizar pequenos negócios e fortalecer seu ecossistema de soluções. Entre as frentes em expansão estão conta digital, operação logística e softwares de integração de vendas.

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“Nosso papel é ajudar o cliente a vender mais — seja pela própria loja ou integrando canais. Hoje temos mais de 30 integrações ativas. O e-commerce ainda representa só 10% do varejo, então há muito espaço para crescer”, completou Chamas.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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