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Made in China: O que explica o apetite maior pelo ouro?

22 maio 2024, 10:25 - atualizado em 22 maio 2024, 10:25
ouro china valor recorde devolve ganhos
Investimentos em ouro são mais significativos enquanto tensões globais ainda são a norma (Imagem: Freepik/Wirestock)

No começo desta semana, na segunda (20), o ouro atingiu a máxima histórica de US$ 2.450 por onça-troy, com ganhos impulsionados pelo maior apetite de Bancos Centrais ao redor do mundo e perspectiva de cortes nos juros americanos, enquanto o dólar seguia em queda.

O metal também ultrapassou o recorde observado no mês passado, de US$ 2.290, segundo especialistas da Ourominas.

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O ouro, que não é cotado em dólar e não paga juros, foi impulsionado pela recente queda da moeda norte-americana e dos rendimentos ajustados à inflação dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos (EUA).

Instituições globais procuram investir no ouro

Outro fator importante que surge para dar apoio ao ouro é a instabilidade global.

Diversos países, como a China, viram no metal uma possibilidade de refúgio contra sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos. Assim, nações ficam menos dependentes do país norte-americano.

De acordo com o Conselho Mundial do Ouro, instituições oficiais lideradas pela China realizaram compraram 290 toneladas do metal nos primeiros três meses deste ano. O Banco Central da China (PBOC, na sigla em inglês) também vem aumentando sua exposição.

Além deles, os consumidores dentro do país adquiriram ouro, enquanto o mercado imobiliário local mostra recuperação e uma inflação resistente ainda é observada.

Por ser visto como um ativo mais seguro, em momentos de tensões globais, a procura pelo metal subiu enquanto conflitos na Rússia e no Oriente Médio são perpetuados e aumentam a insegurança ao redor do globo.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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