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Magalu espera vender o equivalente a dez dias em liquidação de início de ano

06 jan 2023, 18:32 - atualizado em 06 jan 2023, 18:32
Magazine Luiza varejistas
Produtos de diversas categorias estão com até 80% de desconto nas mais de 1.400 lojas físicas e nos canais digitais da empresa (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

A liquidação de início de ano do Magazine Luiza (MGLU3) começou nesta sexta-feira, às 7 horas, e a empresa registrou filas de clientes em frente a lojas da rede em cidades como São Paulo e Franca (SP); Uberaba (MG), Magé, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro (RJ).

Em geral, a venda da liquidação equivale a dez dias normais no período da “Liquidação Fantástica” e a empresa espera manter esse padrão.

Marcado para a primeira sexta-feira do ano, a 30ª edição do saldão pode ser estendida até domingo, caso haja estoque.

Em Franca, cidade onde a empresa foi fundada, segundo relato da companhia, havia pessoas marcando lugar desde a tarde de quarta-feira, 4.

Produtos de diversas categorias estão com até 80% de desconto nas mais de 1.400 lojas físicas e nos canais digitais da empresa.

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Concorrência

Mais tradicionais que a Black Friday, os saldões de início de ano já fazem parte do calendário das varejistas brasileiras e redes concorrentes como a Via (dona da Casas Bahia e do Ponto) e a Americanas também estão com as promoções na rua.

Ainda sem dados consolidados do Natal, é possível saber que a expectativa para as vendas de fim de ano era de alta, mas sem exageros, o que pode explicar as promoções agressivas neste início do ano.

Os economistas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) projetavam crescimento real de 3% sobre o ano anterior nas vendas de Natal.

O Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), projetou a evolução das vendas do varejo restrito (excluindo “veículos, motos, partes e peças” e “material de construção”), para os meses de dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023 em 0,46%.

Os analistas da XP indicavam um cenário de incerteza para as vendas de Natal das empresas varejistas devido à sobreposição com a Black Friday e a Copa do Mundo, combinada com um cenário macro desafiador. Mesmo com projeções de volumes menores de vendas, Danniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Senday previam que o tíquete médio poderia compensar esse efeito.