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Magalu (MGLU3), Azzas 2154 (AZZA3) e outras varejistas recuam com tarifa de Trump; quais são mais impactadas?

10 jul 2025, 16:35 - atualizado em 10 jul 2025, 16:35
magazine luiza varejo
Ações do varejo recuam em reação à tarifa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Imagem: Divulgação)

Ações do varejo performam na ponta negativa do Ibovespa (IBOV) no pregão desta quinta-feira (10), com o mercado digerindo o anúncio dos Estados Unidos de uma tarifa de 50% sobre as exportações do Brasil.

Por volta de 16h (horário de Brasília), Azzas 2154 (AZZA3) caía 2%, a R$ 36.26. Já Magazine Luiza (MGLU3) recuava 2,11%, a R$ 8,37, Assaí (ASAI3) caía 2,03%, a R$ 10,16 e Alpargatas (ALPA4) tinha queda de 2,74%, a R$ 8,52.

Analistas do Citi comentam que, apesar de a tarifa ser alta, a situação é fluida, recordando que, em outros momentos, houve redução das medidas de Trump para outros países após acordos comerciais serem firmados.

“Desde 2 de abril, tem havido um vai e vem sobre tarifas entre os EUA e outros países e, até o momento, permanece incerto se a tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras será alterada”, pondera o Citi.

À primeira vista, o banco gringo classifica as tarifas de 50% como altas. no entanto, acreditam que o impacto pode ser limitado para a maioria das empresas brasileiras.

Quais ações do varejo são mais impactadas?

O Bradesco BBI vê um impacto limitado para os varejistas brasileiros, com apenas duas empresas no universo de cobertura da casa com exposição de um dígito (baixo a médio) de vendas às importações dos Estados Unidos do Brasil:

  • Azzas 2154: 3% das vendas em risco. Apesar de ter 7% de exposição de vendas aos EUA, os analistas notam que a Farm Global não exporta do Brasil (produção principalmente localizada na China, Índia, Turquia e Portugal) e a exposição do Brasil aos EUA está essencialmente relacionada ao calçado feminino;
  • Alpargatas: 4% das vendas em risco, enquanto a marca norte-americana Rothy’s fabrica integralmente na China.

“Embora o impacto direto deva ser limitado, não descartamos uma reação negativa das ações em todas as empresas de nossa cobertura à luz do aumento da percepção de risco, o que pode impactar teses de duration longa ou de exposição global devido ao aumento de risco”, avaliam.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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