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Magazine Luiza (MGLU3) anuncia programa de recompra de até 10 milhões de ações

28 maio 2025, 5:07 - atualizado em 28 maio 2025, 5:35
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Magazine Luiza anuncia programa para comprar 10 milhões de ações (Imagem: Divulgação/ Magazine Luiza)

O Magazine Luiza (MGLU3) informou na noite desta terça-feira a aprovação de um novo Programa de Recompra de Ações. A decisão tomada pelo conselho de administração do Magalu prevê a aquisição de até 10 milhões de ações ordinárias, equivalentes a 1,35% das ações totais emitidas e a 3,17% das ações em circulação da companhia com base em 27 de maio.

O novo programa, segundo a companhia, tem o objetivo de utilizar as ações para fazer frente às obrigações da empresa em seus planos de opções de ações e remuneração baseado em ações dirigidos a seus executivos e colaboradores, pagamento pela aquisição de participação societária em outras empresas e permanência em tesouraria e posterior alienação e/ou cancelamento.

O valor estimado do programa, com base no fechamento de mercado nesta terça-feira, é de R$ 93,4 milhões. De acordo com o comunicado da empresa, as compras serão a preço de mercado, cabendo à diretoria executiva decidir o momento e a quantidade de ações a serem adquiridas.



As operações de recompra poderão ser realizadas no período de até 18 meses, com término previsto em 26 de novembro de 2026, informou a empresa. As aquisições serão realizadas com reservas de lucro ou capital, resultado do exercício social em andamento e geração de caixa da companhia.

Recompra de ações

Os programas de recompras de ações são anunciados quando as tesourarias das empresas preferem recomprar os próprios papéis por não verem retorno em um projeto de expansão diante do custo de capital elevado e por acreditarem que as ações estão descontadas em relação ao seu valor justo.

Além disso, é também um “recado” das empresas ao mercado para fortalecer a confiança dos investidores. A recompra de ações é similar ao pagamento de dividendos, beneficiando acionistas que não vendem suas ações, pois eles acabam com uma participação maior na empresa após o cancelamento dos papéis em tesouraria.

Em 2024, a bolsa brasileira teve um recorde de 126 pedidos de recompra aprovados, contra 80 programas anunciados no ano anterior.

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fernando.antunes.ext@moneytimes.com.br

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