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Magazine Luiza (MGLU3) deve ter 4° trimestre mais forte ante 3T22; é hora de comprar?

28 nov 2022, 13:30 - atualizado em 28 nov 2022, 8:56
Magazine Luiza, Ações de varejo
A melhora nos resultados do Magazine Luiza é reflexo de uma participação maior no e-commerce (Imagem: Shutterstock)

A tendência para o Magazine Luiza (MGLU3) é de números mais fortes no quarto trimestre de 2022, calcula Gustavo Gomes, especialista de Renda Variável e sócio da Acqua Vero Investimentos.

O analista tem uma percepção de melhora e consistência nos resultados da empresa, que tem apresentado uma lucratividade maior com o passar dos trimestres, movimento provocado por um fluxo de caixa mais saudável, avalia o especialista.

Segundo Gomes, a melhora nos resultados é reflexo de uma participação maior no e-commerce, que melhora o mix de vendas da empresa.

“Essa performance também é ajudada pelas vendas na Copa do Mundo e pelo aumento histórico de fluxo comprador no 4T22″, explica.

Ano ruim para o varejo

A melhora nos resultados do Magazine Luiza, no entanto, não significa que o mercado esteja otimista com o desempenho da empresa, e do setor de varejo como um todo, em 2022.

As varejistas sofreram com o aumento da inflação e dos juros ao longo deste ano, que reprimiu o poder de compra dos consumidores.

Para o próximo trimestre, o cenário é de “bastante cautela”, aponta Gomes. Isso porque a volatilidade deve seguir impactando as empresas no curto prazo. Em razão do custo mais alto de financiamento, “essas empresas vão continuar pressionadas por conta do alto custo de investimento nelas”.

Frederico Nobre, líder da área de análise da Warren, avalia que é possível que o pior já tenha passado para o Magazine Luiza, assim como para outras varejistas.

“Mas a gente não deve ver um 4T22 efetivamente forte”, avalia. Segundo o analista, o que as empresas performaram na Black Friday não foi além do esperado

Comprar ou vender?

Apesar da perspectiva positiva para os próximos meses, não é o momento de comprar as ações do Magazine Luiza.

A Warren não tem recomendação de compra de nenhuma das empresas do setor varejista.

“Se você tem o papel na carteira, e já está no prejuízo há um tempão, a gente recomenda zerar, trocar a posição e investir em outra coisa, porque não vemos uma perspectiva de melhora”, avalia Frederico Nobre.

Gustavo Gomes ressalta que é importante ter cautela antes de alocar dinheiro nas empresas do setor de varejo neste momento.

“O investidor precisa pensar em revisitar essas teses de investimento para uma alocação mais segura e baseada em fundamentos”, explica.

O sócio da Acqua Vero, por outro lado, aponta uma oportunidade de compra no Mercado Livre (MELI34). “Ele está melhor posicionado e deve se beneficiar mais facilmente”, diz.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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