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Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3): Por que não dá para esperar bons resultados, segundo Ativa

29 abr 2022, 14:13 - atualizado em 29 abr 2022, 14:13
Magazine Luiza
Nem mesmo as vendas além do esperado da Liquidação Fantástica devem impulsionar o desempenho do segmento 1P do Magalu, avalia a Ativa (Imagem: Divulgação)

O Magazine Luiza (MGLU3) e a Via (VIIA3) devem apresentar números fracos no primeiro trimestre de 2022, refletindo a pressão causada pelo pico da pandemia do coronavírus e um ambiente econômico desfavorável devido a inflação, juros e endividamento das famílias elevados, diz a Ativa Investimentos.

“Nossa expectativa é de que o segmento 1P das varejistas mais expostas a bens duráveis continue pressionado, enquanto o 3P deve seguir crescendo na comparação anual”, afirmam Lívia Rodrigues e Gustavo Costa, do time de análise da corretora.

De acordo com a Ativa, nem mesmo as vendas além do esperado da Liquidação Fantástica devem impulsionar o desempenho do segmento 1P do Magalu.

A Ativa projeta queda de 4,5% no SSS (Vendas Mesmas Lojas). Para o GMV (volume bruto de mercadorias) das operações digitais, a corretora espera crescimento de 18%.

“Na rentabilidade, projetamos uma margem bruta 1,1 p.p superior na comparação anual devido a uma base mais fraca no primeiro trimestre de 2021. Já a margem Ebitda deve ser pressionada em 80 bps com o efeito da inflação sobre as despesas operacionais e a maior quantidade de lojas na fase inicial da curva de maturação”, completam os analistas.

No caso da Via, a Ativa destaca que a operação física e o segmento 1P são bastante relevantes para a varejista.

“O segmento core da companhia também está presente no sortimento do 3P, de forma que esperamos que seu GMV total avance menos que seus pares, em 4%”, afirmam Rodrigues e Costa.

Os analistas projetam crescimento de 1% para o SSS devido a uma base de comparação fraca. A margem bruta deve vir levemente mais pressionada, enquanto a margem Ebitda mostrará tom positivo na comparação anual por conta de uma melhor relação entre SG&A (despesas gerais e administrativas) e receita.

Menos afetada

A Americanas (AMER3) deve reportar os melhores resultados entre as companhias de e-commerce, mesmo com o impacto causado pelo ataque cibernético nos sites da empresa.

Com a expansão da base de vendedores e SKU’s (Stock Keeping Unit, em português Unidade de Manutenção de Estoque), a Ativa acha que a Americanas entregará expansão de 20% no GMV digital na comparação ano a ano.

“Na esteira dos últimos trimestres, devido à sua maior exposição a produtos de baixo preço médio nas lojas físicas, nossa expectativa é de que a Americanas entregue SSS de +5%. Esperamos que a margem bruta fique em 30,4%, enquanto a margem Ebitda deve ficar em torno de 8,8%”, acrescentam Rodrigues e Costa.

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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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