Comprar ou vender?

Magazine Luiza (MGLU3): O tamanho do prejuízo de amanhã, segundo analistas

13 ago 2023, 15:00 - atualizado em 13 ago 2023, 15:07
Magazine Luiza
Para o Safra, a pressão da margem para o Magazine é uma preocupação (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O Magazine Luiza (MGLU3) divulgará seu resultado na próxima segunda-feira (14) e, de acordo com analistas, a expectativa é de mais um trimestre difícil.

Segundo o consenso de mercado reunido pela Bloomberg, a empresa deverá reportar buraco de R$ 141 milhões, o que marcaria seu sexto prejuízo consecutivo. A empresa está no vermelho desde o primeiro trimestre de 2022.

Para o Safra, a pressão da margem para o Magazine é uma preocupação.

“Após quatro trimestres de margens melhores (ou pelo menos estáveis), esperamos uma pressão negativa de 40 pontos-base na margem Ebitda, já que a empresa não conseguiu repassar integralmente os maiores impostos sobre vendas no comércio eletrônico”, discorre.

  • Tchau, deflação: Depois da queda em junho, IPCA volta a subir 0,12% em julho; entenda quais devem ser os efeitos para o Ibovespa no Giro do Mercado desta sexta-feira (11), é só clicar aqui para assistir.  Aproveite para se inscrever no nosso canal e fique ligado nas próximas lives, de segunda a sexta-feira, às 12h.

Já a receita deverá ter um alívio, com aumento de 2% no ano para R$ 8,78 bilhões. Por fim, o Safra espera prejuízo de R$ 197 milhões.

Na avaliação do Bradesco BBI, os resultados do Magazine Luiza podem continuar prejudicados pelas despesas com juros. Para a empresa comandada pela família Trajano, o BBI vê prejuízo de R$ 186 milhões.

No caso do Magalu, o BBI nota que as principais métricas do trimestre devem ser:

  1. geração de caixa, “que zero a positivo seria bem-vindo”;
  2. margens (o BBI ainda espera uma margem Ebitda fraca em 5,5% para o Magalu e 6% para a Via);
  3. crescimento (menos importante por enquanto).

Procurado pelo Money Times, a empresa não se manifestou até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para seu posicionamento.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin