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Magazine Luiza (MGLU3): Os gatilhos que fazem papel disparar (e Casas Bahia pode estar por trás de movimento)

18 set 2023, 16:20 - atualizado em 23 set 2023, 14:21
Magazine Luiza
Os investidores estão de olho na fatia de mercado que a Magazine Luiza pode conquistar com o recuo do Grupo Casas Bahia (Imagem: Magazine Luiza)

O Magazine Luiza (MGLU3) é destaque de alta nesta segunda-feira (18) no Ibovespa. Por volta das 15h56, o papel disparava 5,65%, a R$ 2,61.

De acordo com analistas ouvidos pelo Money Times, as projeções do Boletim Focus, divulgadas mais cedo, ajudaram o papel a vencer o pessimismo dos últimos pregões, com a redução do IPCA (índice que mede a inflação) e a alta do PIB (Produto Interno Bruto).

Além disso, os investidores estão de olho na fatia de mercado que a Magazine Luiza pode conquistar com o recuo do Grupo Casas Bahia (antiga VIA), explica Thiago Oliveira, assessor na iHUB Investimentos.

“Existe a ideia no mercado que o Grupo Casas Bahia não conseguirá se manter como um forte competidor no setor, dando lugar a empresas com uma maior capitalização”, coloca.

O papel da varejista, que precificou sua oferta de ações na última quarta-feira (13), caia 3,95%. Mais cedo, a ação chegou a despencar mais de 6%.

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Oliveira diz que a casa mantém a posição neutra para o papel. De acordo com ele, apesar de ainda ver espaço para a companhia crescer, “enxergamos um cenário de curto- médio prazo desafiador devido a deterioração macroeconômica, que tende a reduzir a renda disponível, impactando a demanda por bens duráveis,

“O ambiente competitivo agressivo com forte expansão dos competidores estrangeiros como Shopee, Amazon, Shein  tende a impactar o crescimento e rentabilidade das plataformas de e-commerce local e a empresa vem sofrendo com a falta de caixa, além de aumentar a antecipação de recebíveis de cartão, tornando sua situação mais crítica”, completa.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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