Ibovespa Magazine Luiza (MGLU3) volta ao lucro com ‘forcinha’ de créditos tributários; veja balanço
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O Magazine Luiza (MGLU3) reportou prejuízo ajustado de R$ 143 milhões no terceiro trimestre de 2023, mostra documento enviado mercado nesta segunda-feira (13). A cifra representa uma melhora de 15% ante o mesmo período do ano passado, quando teve prejuízo de R$ 170 milhões.
O número veio melhor do que o consenso de mercado reunido pela Bloomberg, que esperava buraco de R$ 171 milhões.
Segundo a varejista, a cifra é ainda reflexo da alta taxa de juros.
Considerando o resultado sem ajuste, a empresa reverteu o prejuízo de R$ 190 milhões e lucrou R$ 331 milhões no terceiro trimestre devido a créditos tributários e despesas não recorrentes no valor líquido de R$ 474,6 milhões.
Por outro lado, a receita líquida caiu 2,6%, para R$ 8,5 bilhões. Já as vendas totais subiram para 4,8%, a R$ 14 bilhões.
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O Magalu explica que esse aumento se deve ao e-commerce total e crescimento de 2,3% nas lojas físicas.
No trimestre, as vendas do e-commerce avançaram 5,7% e atingiram R$ 10,9 bilhões. No e-commerce com estoque próprio (1P), as vendas caíram 4,3%, porém foram compensadas pelo marketplace, com crescimento de 24,8%, a R$ 4,4 bilhões.
De acordo com a empresa, o ganho foi impulsionado pela performance do app, com 48,2 milhões de usuários ativos mensais, além de entregas mais rápidas.
“Diante de um cenário macro ainda desafiador, o Magalu segue conciliando iniciativas com impacto imediato sobre as vendas e, sobretudo, a rentabilidade, e sua estratégia de longo prazo, calcada principalmente na expansão do marketplace”, coloca.
O crescimento das vendas em conjunto com o aumento da margem de contribuição do marketplace contribuiu para o Ebitda ajustado (indicador que mede o resultado operacional), que atingiu R$ 487,5 milhões no terceiro trimestre, aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao ano passado.
No comunicado, a empresa destaca o aumento de rentabilidade.
“De julho a setembro, a margem bruta cresceu 2,9 pontos percentuais, na comparação com o mesmo período do ano passado. Parte da explicação para esse desempenho está, mais uma vez, no forte crescimento da receita de serviços e na conclusão do repasse do DIFAL. O marketplace continua a ser o grande impulsionador do aumento de vendas da companhia”, coloca.
Geração de caixa do Magazine Luiza
A geração de caixa operacional foi de R$ 326,5 milhões.
Com isso, a empresa encerrou o período com posição de caixa líquido ajustado de R$ 700 milhões e uma posição de caixa total no valor de R$ 8,1 bilhões, considerando caixa e aplicações financeiras de R$ 3,3 bilhões e recebíveis de cartão de crédito disponíveis de R$ 4,8 bilhões.
O percentual das despesas operacionais ajustadas em relação à receita líquida atingiu 24,8%, com um aumento de 3 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre.
“Com o aumento do marketplace, é importante analisar também as despesas em relação as vendas totais. Nesse conceito, houve um pequeno aumento de 0,7 p.p., em função de investimentos na aquisição de novos clientes e do crescimento acelerado do marketplace”, explica.
Veja o documento:
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