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Magazine Luiza (MGLU3) traz ex-Nubank para comandar seu banco

05 maio 2025, 15:14 - atualizado em 05 maio 2025, 15:14
Jörg Friedemann
“Estou extremamente animado com o desafio. O Magalu está numa posição privilegiada para crescer na vertical financeira", afirma Friedemann (Imagem: Divulgação)

O Magazine Luiza (MGLU3) contratou Jörg Friedemann, que já teve passagens pelo Nubank, onde era head global de ESG e inteligência de mercado, e UBS Pactual, Bank of America Merrill Lynch, Goldman Sachs e Citi, para CEO do MagaluBank.

Segundo release enviado a jornalistas, Friedemann terá como desafio aumentar a penetração de produtos financeiros na plataforma digital do Magalu.

Atualmente, o MagaluBank até consegue ir bem na rede física, com penetração de 40%. Ao todo, o Magazine Luiza possui mais de 1200 lojas e é responsável por cerca de um quarto das vendas totais.

Porém, nas plataformas digitais, que respondem por aproximadamente 75% das receitas, o banco patina, com penetração inferior a 5%.

“O potencial de crescimento de nossa vertical financeira é imenso, sobretudo com o aumento da oferta e da conversão em nossos canais digitais”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu

“A vinda de Jörg, um executivo com ampla experiência no processo de digitalização de produtos financeiros, certamente vai nos ajudar a aproveitar todo esse potencial.”

Essa é uma das armas do Magalu para aumentar margem Ebitda do Magalu, atualmente de 8%.

No MagaluBank estão a operação de crédito (representada pela Luizacred, joint-venture entre Magalu e Itaú ITUB4), pagamentos, seguros (parceria entre Magalu e BNP Paribas Cardif), e o Consórcio Magalu.

Hoje, a Luizacred administra mais de 6 milhões de cartões de crédito.

No último balanço publicado pela companhia, o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) foi de 30%.

Os prêmios de seguros emitidos em 2024, por sua vez, superaram R$ 1,5 bilhão. E o crescimento da área de consórcios foi de cerca de 30% no ano passado.

“Estou extremamente animado com o desafio. O Magalu está numa posição privilegiada para crescer na vertical financeira”, afirma Friedemann.

“Temos credibilidade, marca, escala com 35 milhões de clientes ativos, uma equipe muito competente e contamos com parcerias muito fortes e longevas. As oportunidades são gigantes.”

Em 2024, o volume total de transações processadas (TPV) pela vertical financeira foi de R$ 100,1 bilhões, com uma carteira equivalente a R$ 20,3 bilhões.

Para a Ativa, a contratação é positiva e reforça o foco da companhia em serviços, fortificando seu braço financeiro, além de trazer novas oportunidades para sua fintech no médio/longo prazo.

“No entanto, seguimos com nossa recomendação Neutra para a Magalu, preferindo MercadoLibre no setor”.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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