Magazine Luiza (MGLU3): UBS BB eleva preço-alvo e estimativas de lucro; o que fazer com as ações?

O UBS BB atualizou suas estimativas para o Magazine Luiza (MGLU3), com o intuito de incorporar o atual cenário e os resultados do primeiro trimestre de 2025.
Neste sentido, o banco gringo atualizou o preço-alvo da ação de R$ 7,50 para R$ 11, o que representa um potencial de alta de cerca de 15% ante o preço do último fechamento. Ainda, elevou as previsões de lucro líquido para 2025 e 2026 para R$ 322 milhões e R$ 576 milhões, respectivamente, ante R$ 146 milhões e R$ 442 milhões.
- E MAIS: Analistas selecionaram 3 ações do setor de serviços básicos para buscar lucros de até 32% – confira quais são
Na visão da equipe de analistas liderada por Vinicius Strano, os resultados devem ser impulsionados por um desempenho mais forte da Luizacred e da receita de serviços, que ajudam a compensar um ambiente de e-commerce ainda desafiador.
Ainda, em 2025, a varejista está priorizando melhorias nas taxas de conversão do e-commerce por meio de tecnologia aprimorada, focada em melhor visibilidade do produto, uma melhor experiência de navegação e opções de pagamento expandidas, ponderam os analistas.
“Embora percebamos uma perspectiva mais saudável para o fluxo de caixa e as margens, uma perspectiva altamente competitiva no e-commerce, taxas ainda elevadas e pressão potencial sobre os fornecedores como resultado do aumento da tributação do IOF, nos mantêm Neutros“, diz o UBS BB.
Perspectivas para o Magazine Luiza
Os analistas do banco reduziram ligeiramente as estimativas de receita bruta em cerca de 1% devido a um menor crescimento do volume bruto de mercadoria (GMV) online, mas elevaram nossas estimativas de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2-5%, em meio a margens mais altas, apoiadas por um melhor desempenho dos serviços financeiros, particularmente Luizacred.
Como resultado, agora o banco estima um Ebitda de R$ 3,3 bilhões e R$ 3,5 bilhões em 2025 e 2026, respectivamente.
O UBS BB pondera ainda que a recente aprovação do Banco Central para o MagaluPay operar como uma instituição financeira licenciada abre novas vias de financiamento e potenciais eficiências fiscais, o que se alinha com o impulso da empresa para expandir a penetração do crédito direto ao consumidor (CDC) no e-commerce, abrindo espaço para o crescimento do GMV no futuro.
Além disso, a monetização de créditos fiscais também pode contribuir para uma desalavancagem adicional.