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Magazine Luiza (MGLU3) tomba mais 6,5% e está próximo de perder os R$ 3; veja o que fazer com o papel

09 jun 2022, 18:48 - atualizado em 10 jun 2022, 11:48
Magazine Luiza
O papel tombou 6,5% e está próximo de perder os R$ 3. A ação fechou negociada a R$ 3,01 (Imagem: Divulgação)

A ação do Magazine Luiza (MGLU3) voltou a figurar entre as maiores quedas do Ibovespa, que caiu mais de 1% em meio aos riscos fiscais e preocupações com a demanda na China.

O papel tombou 6,5% e está próximo de perder os R$ 3. A ação fechou negociada a R$ 3,01.

Mas por que o mercado continua vendendo Magalu?

Na opinião de Leandro Petrokas, diretor de research e sócio da Quantzed, apesar da forte queda apresentada de 58% no ano e de quase 90% da sua cotação máxima histórica (R$ 28,27, no final de 2020), as ações ainda negociam a múltiplos elevados: 127x lucro 23,25 EV/Ebitda (valor da empresa sobre resultado operacional), com dados do último balando anual, com os resultados de 2021.

Ele recorda que setor de varejo segue pressionado, com alta da inflação, alta dos juros, desemprego em alta e baixo crescimento da atividade.

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“Diante de um cenário de muitas incertezas sobre o desempenho da economia real, perda de renda das famílias e ano de eleição, o mercado está optando em compras nomes mais defensivos, com maior previsibilidade de geração de caixa, como bancos, empesas do setor elétrico e alguns nomes expostos a commodities, especialmente petróleo e minério de ferro”, completa.

Para Petrokas, a companhia vem apresentando dificuldades em conseguir crescer sua receita e está sofrendo bastante com pressão nas margens.

Na visão de Régis Chinchila, da Terra Investimentos, o investidor deveria focar no momento do custo e despesas da empresa, enquanto não temos atividades mais atrativas para o consumidor.

“Seria prudente ficar fora das ações. Já para quem está posicionado, importante manter a visão de longo prazo”, completa.

Outro setor que dominou as perdas foram as siderúrgicas, diante da pressão vinda da China: Usiminas (USIM5) tombou 4,8% e CSN (CSNA3) 6,65%.

“Novos sinais de restrições em Xangai, na China voltaram a pesar nos ativos de commodities metálicas, siderúrgicas e Vale. Nesse caso, temos uma visão um pouco mais otimista, mas fica no radar a volatilidade atual com variáveis do cenário internacional”, coloca Chinchila.

Já a Azul (AZUL4) também caiu forte. A empresa reportou na noite de quarta-feira (8) um salto na demanda por seus voos em maio, tanto no ramo doméstico quanto no internacional.

Ilan Arbetman, analista de research da Ativa Investimentos, ressalta, no entanto, que o número cresceu menos do que a oferta e segue em níveis abaixo do período pré-pandemia.

Veja as 5 maiores quedas:

Empresa Ticker Queda
CSN CSNA3 6,65%
Magazine Luiza MGLU3 6,52%
Azul AZUL4 5,34%
Locaweb LWSA3 5,14%
Usiminas USIM5 4,80%

Veja as 5 maiores altas

Empresa Ticker Alta
Hapvida HAPV3 2,98%
Rede D’or RDOR3 1,95%
SulAmérica SULA11 2,69%
Americanas AMER3 2,04%
Eletrobras ELET3 2,14%

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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