Política

Maia diz que maioria em suas redes sociais pede R$ 600 para auxílio

09 set 2020, 20:43 - atualizado em 09 set 2020, 20:43
Rodrigo Maia
A dificuldade do governo em manter o valor de 600 reais por conta da situação das contas públicas (Imagem: Reuters/Adriano Machado)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira que a maioria das manifestações em suas redes sociais pedem a prorrogação do auxílio emergencial no valor de 600 reais, e não de 300 reais como estabeleceu o governo na medida provisória que encaminhou ao Congresso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O status da coisa é que pelo menos nas minhas redes sociais 82% querem a manutenção dos 600 reais. A gente tem que trabalhar com os dados reais, tanto do que a sociedade demanda, como das condições do próprio governo”, disse o presidente da Câmara à CNN, reconhecendo a dificuldade do governo em manter o valor de 600 reais por conta da situação das contas públicas.

“Mas cabe ao governo trabalhar a sua base”, afirmou, questionado se colocaria a MP em votação.

Alguns parlamentares, e não apenas da oposição, sinalizam a dificuldade de aprovar o valor de 300 reais justamente em período eleitoral.

Por isso mesmo, levantou-se a hipótese, do lado governista, de evitar que a MP seja colocada em votação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Dessa forma, por ter força de lei ela surtiria seus efeitos sem, contudo, submeter os deputados ao constrangimento de aprová-la.

Compartilhar

A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.