Política

Maia diz que relação entre Poderes melhorou e pede união para superação de momento difícil

22 jun 2020, 14:59 - atualizado em 22 jun 2020, 14:59
Rodrigo Maia
“Nós estamos passando ainda por uma crise sanitária grande, mais de 50 mil mortes, ainda vai aumentar”, disse Maia (Imagem: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira que falta uma “grande articulação” no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus no país, mas, ao destacar que a relação entre os Poderes “têm melhorado nas últimas semanas”, defendeu diálogo e respeito entre as instituições para o atual difícil momento seja superado com união.

“Acho que as coisas têm melhorado nas últimas semanas, é importante que a gente tenha sempre um diálogo e um respeito entre as instituições e entre os Poderes, governo, Poder Legislativo e Poder Judiciário, para que unidos nós possamos superar este momento tão difícil”, disse ele, em entrevista após evento de lançamento do canal de TV Agromais, da Bandeirantes.

“Nós estamos passando ainda por uma crise sanitária grande, mais de 50 mil mortes, ainda vai aumentar. Acho que o trabalho do Ministério da Saúde desde o Mandetta vem funcionando, com alguns problemas que não cabe aqui a gente ficar tratando disso, mas nós sabemos que falta uma grande articulação, isso é outro debate”, completou.

O presidente da Câmara sugeriu que se faça um “grande programa de recuperação econômica” que una os três Poderes após a curva de contaminação e de mortes por Covid-19 caírem no país e lembrou que o Brasil tem um “problema social grande”, citando a renovação do auxílio emergencial.

Maia tem defendido a manutenção do valor de 600 reais na quarta e quinta parcelas do auxílio. Contudo, pouco antes, também em entrevista no mesmo evento, o presidente Jair Bolsonaro repetiu que o governo não tem condições de manter a ajuda no mesmo valor nas próximas parcelas.

O presidente da Câmara disse que é preciso garantir uma expansão econômica maior do país para ajudar a pagar o “grande crescimento da dívida pública” dos próximos anos, em razão de medidas econômicas adotadas pelo governo durante a emergência da pandemia do novo coronavírus.

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