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Maior hedge fund da bolsa alerta para perdas de emergentes

12 maio 2020, 13:49 - atualizado em 12 maio 2020, 13:49
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Muitos mercados emergentes agora não dispõem de espaço fiscal para estimular economias (Imagem: Pixabay)

A turbulência que atinge ativos de mercados emergentes pode piorar, de acordo com a maior empresa de hedge fund listada do mundo.

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Guillermo Osses, gestor de recursos do Man Group, disse que países em desenvolvimento estão prestes a pagar o preço por suas crescentes dívidas desde a crise financeira de 2008.

Muitos mercados emergentes agora não dispõem de espaço fiscal para estimular economias da mesma maneira que suas contrapartes mais industrializadas, escreveu em relatório.

Ao mesmo tempo, o aumento dos novos casos de Covid-19 em países como Brasil, Rússia, Índia e África do Sul pode obrigar que as medidas de quarentena fiquem em vigor além do previsto.

“Acreditamos que, nos próximos meses, esses índices insustentáveis de dívida/PIB piorarão significativamente como consequência do enfraquecimento da atividade econômica”, disse Osses, chefe de estratégias de dívida de mercados emergentes.

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O fundo Man GLG Global Emerging Markets Debt Total Return, com ativos de US$ 1,5 bilhão que Osses ajuda a administrar, acumula retorno de 9,8% neste ano, superando 99% dos pares, segundo dados compilados pela Bloomberg.

É um dos poucos portfólios dedicados a países em desenvolvimento com mais de US$ 1 bilhão sob gestão que não perdeu dinheiro neste período. Osses e a colega Lisa Chua têm soado o alarme sobre riscos de mercados emergentes nos últimos anos e adotam uma abordagem mais defensiva nas alocações.

Em crises anteriores, o governo de Pequim ofereceu apoio a países em desenvolvimento, algo improvável que aconteça desta vez, já que a segunda maior economia do mundo também está abalada. O consumo de carvão na China, as vendas de imóveis e o tráfego de veículos estão em níveis mais baixos em comparação com o ano passado.

“É improvável que a China venha em socorro”, escreveu Osses.

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