Finanças Pessoais

Mais da metade das mães brasileiras já deixou de adquirir algo para comprar algum produto a seus filhos

03 set 2021, 12:37 - atualizado em 03 set 2021, 12:37
O estudo mostra que 67% das mães já deixaram de comprar algum item que realmente precisavam para comprar algum outro produto escolhido pelos filhos (Imagem: Unsplash/@4dgraphic)

Ser mãe é algo fantástico. Além de gerar e criar uma vida, toda a percepção da mulher também se recria após a gravidez.

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É o começo de algo novo para ambos os envolvidos, sem dúvidas… Mas será que todo esse romantismo é, de fato, algo benigno na vida dessas mulheres? Afinal, todo o esforço, tão característico da maternidade, e esses sacrifícios feitos pelos filhos são saudáveis?

É fato que a maior parte das mães faz tudo o que é possível para garantir bem-estar às suas crianças. Segundo pesquisa realizada pelo Acordo Certo, sete em cada dez mães não conseguem dizer “não” às vontades dos filhos, e às vezes gastam seu dinheiro especificamente com eles, sem pensar nas necessidades delas mesmas.

O estudo mostra que 67% das mães já deixaram de comprar algum item que realmente precisavam para comprar algum outro produto escolhido pelos filhos.

E 30% delas já optaram por produtos mais caros a pedido deles. Esse percentual mostra que, em boa parte das vezes, os desejos e as necessidades delas ficam em segundo plano, ainda que o pedido dos filhos não seja exatamente essencial.

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Uma conversa franca sobre finanças

Ainda que as mães tendam a ceder aos desejos dos filhos, elas também costumam ser bem abertas sobre a situação financeira diante da família.

A pesquisa mostra que 90% das mães já falaram sobre assuntos que têm relação com as finanças da casa com seus filhos, o que representa um grande avanço para o entendimento sobre a economia familiar. 88% delas também já explicaram às crianças como conquistam seus salários, e o mesmo percentual ressalta a importância do trabalho dentro de casa.

Um dado importante destacado pelo estudo é que 87% das mães já tiveram uma conversa franca com seus filhos sobre como guardar dinheiro e a importância dessa prática para a economia pessoal e familiar. Esse assunto, destaca a pesquisa, é incentivado nas crianças desde cedo.

Essa necessidade de falar sobre finanças com as crianças muitas vezes é suprimida, mas isso vem mudando ao longo dos anos, destaca Bruna Allemann, especialista em educação financeira da Acordo Certo. “O Brasil não tem uma cultura de falar sobre educação financeira.

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Não vemos o tema nas escolas, nas faculdades e universidades, no mercado de trabalho, em nenhum lugar. As mães querem instruir os seus filhos a fazer diferente e dar atenção para esse ponto durante sua formação, preparando-os para a vida adulta”, explica.

O poder do “não” quando a situação está explícita

Com tantas mudanças no cenário atual do país, as mães também passaram – diz a pesquisa – a explicar mais aos filhos quando dão uma negativa sobre determinados pedidos.

De acordo com a Nuvemshop, 90% das mães já avisaram seus filhos antes de sair de casa que não teriam dinheiro para comprar nada além do essencial.

Essa situação, vale destacar, ocorre até mesmo em categorias mais altas da sociedade: vai desde mães desempregadas até mulheres formadas em Direito, que recebem um alto salário no fim do mês.

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Com a situação pela qual o Brasil passa e uma alta recorde nos preços dos alimentos nos supermercados, esse exercício de educar os filhos financeiramente se tornou ainda mais urgente.

E, para as crianças, quando a situação financeira é melhor esclarecida, também fica mais fácil entender uma negativa.

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