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Marca chinesa de smartphones de baixo custo mira América Latina

19 nov 2020, 11:27 - atualizado em 19 nov 2020, 11:27
“Estamos aproveitando a experiência que temos em outros mercados emergentes, onde somos bem-sucedidos, e trazendo-a para a América Latina” (Imagem: Facebook/Realme)

A marca chinesa de smartphones de baixo custo Realme, cujas vendas dispararam na pandemia em meio à expansão em mercados emergentes, está de olho na América Latina, onde planeja competir com pesos-pesados como Samsung e Huawei.

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A empresa, fundada há dois anos, inaugurou operações na Colômbia, onde tem como alvo clientes jovens para vender sua linha de aparelhos relativamente baratos e bem equipados, disse Cristian Barrios, gerente de vendas no país.

Embora inicialmente esteja vendendo por meio de fornecedores online, como Mercado Livre e Falabella.com, a Realme, com sede em Shenzen, espera abrir suas próprias lojas no futuro e contratar até 200 funcionários em relação aos cerca de 15 que emprega atualmente. A expansão no Brasil, México, Peru e Chile pode ocorrer já no próximo ano, afirmou.

“Estamos aproveitando a experiência que temos em outros mercados emergentes, onde somos bem-sucedidos, e trazendo-a para a América Latina”, disse em entrevista por telefone.

As vendas da Realme subiram 45% no terceiro trimestre em comparação com o ano anterior, segundo a empresa de pesquisa de tecnologia Counterpoint. Sua presença crescente em países asiáticos em desenvolvimento impulsionou as vendas, o que ajudou a empresa a se tornar a sétima maior marca global de smartphones no final do trimestre, de acordo com a Counterpoint.

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Para entrar na América Latina, a Realme terá que competir com aparelhos fabricados pela Samsung Electronics e Huawei Technologies, que dominam a participação de mercado. O impacto da pandemia, que deve causar a retração econômica mais forte em pelo menos um século na região, limitou a quantia que jovens estão dispostos a gastar, abrindo espaço para os celulares da Realme, que custam a partir de US$ 135, disse Barrios.

“Devido à situação da Covid, a América Latina tem muitos desafios, mas vemos muitas oportunidades aqui”, afirmou.

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