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Marcopolo (POMO4) entrega “trimestre misto”, mas convence mercado com visão para 2025

30 abr 2025, 12:23 - atualizado em 30 abr 2025, 12:23
Marcopolo blackrock ações
Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 7,12%, atingindo R$ 7,37 e ficando no topo das maiores valorizações do dia na Ibovespa. (Imagem: Facebook/Marcopolo)

As ações da Marcopolo (POMO4) operam em alta nesta quarta-feira (30), após a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25). Por volta das 11h38 (horário de Brasília), os papéis avançavam 3,49%, cotados a R$ 7,12.

Na máxima do dia, os papéis chegaram a subir 7,12%, atingindo R$ 7,37 e ficando no topo da lista das maiores valorizações do dia no Ibovespa.



Apesar da queda nas margens e do lucro líquido abaixo do registrado há um ano, o mercado reagiu positivamente ao balanço da fabricante de carrocerias, que veio acima das expectativas. Segundo analistas, o destaque do período foi o avanço das exportações e o tom construtivo da companhia para os próximos trimestres.

De acordo com o BTG Pactual, o resultado foi fraco em termos relativos, mas melhor do que o mercado antecipava. “Não foi ótimo, mas poderia ter sido pior”, afirmaram os analistas. A casa destacou o crescimento de 72% nas exportações, que somaram R$ 745 milhões, e que ajudaram a compensar a queda de 24% nas vendas no mercado interno, que ficaram em R$ 932 milhões.

Já o Itaú BBA avaliou o balanço como “misto”, com volumes sólidos, mas margens pressionadas. Para o banco, o desempenho operacional ficou em linha com as projeções, mas o lucro superou as expectativas graças ao resultado financeiro positivo, impulsionado por variações cambiais e reversão de prejuízos no trimestre anterior.

A receita líquida totalizou R$ 1,7 bilhão, 6% acima da estimativa do BTG, enquanto o Ebitda ajustado caiu 17% em relação ao mesmo período de 2024, para R$ 262 milhões, com margem de 16%, ante 19% há um ano. O lucro líquido foi de R$ 243 milhões, recuo de 23% na base anual, mas 8% acima do esperado.

O guidance da companhia agradou os analistas. A Marcopolo sinalizou melhora no mix de produtos, com maior participação de rodoviários nos próximos trimestres, o que pode ajudar a recuperar margens. “A produção já acelerou em março, o que deve refletir em entregas mais fortes adiante”, destacou o BTG.

Ambos os bancos reiteraram recomendação positiva para as ações da Marcopolo. O BTG mantém compra, com preço-alvo de R$ 12,00, o que implica potencial de valorização superior a 60%, além de dividendos relevantes.

Já o Itaú BBA acredita que, mesmo com a pressão de curto prazo nas margens, a forte geração de caixa e o bom posicionamento internacional sustentam a atratividade da ação.

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
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