Marcopolo (POMO4) tem lucro líquido menor no 3T25, mas espera entregas aquecidas em outubro e novembro
 
						A Marcopolo (POMO4) teve lucro líquido de R$ 329,6 milhões no terceiro trimestre (3T25), valor 1,8% inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, segundo balanço publicado nesta quinta-feira (30).
A fabricante de carrocerias de ônibus afirmou que espera entregas um “ritmo aquecido” em outubro e novembro, em meio à sazonalidade dos negócios do grupo, enquanto para dezembro deve haver um arrefecimento por causa de prováveis férias coletivas nas montadoras de chassis. Essas paradas devem se estender para o início de janeiro, afirmou a empresa.
A empresa teve um resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 419,8 milhões entre julho e setembro, representando uma queda de 9,9% sobre o desempenho de um ano antes.
Analistas esperavam lucro líquido de R$ 322,9 milhões e Ebitda de R$ 451,2 milhões para o terceiro trimestre, segundo média de previsões compilada pela LSEG.
O resultado foi pressionado em parte por forte queda nas receitas das operações brasileiras do grupo, que caíram 15,2% na comparação anual, para 1,24 bilhão. Do outro lado, o faturamento obtido com exportações a partir do Brasil e vendas das unidades internacionais da empresa saltaram 43% e 51,3%, respectivamente.
A Marcopolo teve receita operacional líquida de R$ 2,5 bilhões no terceiro trimestre, 8,2% acima do desempenho de um ano antes.
O faturamento cresceu, embora a produção da companhia tenha ficado praticamente estável no período, a 4.127 unidades. Enquanto isso, segundo a Marcopolo, a produção do setor de carrocerias de ônibus no Brasil caiu 2,2% sobre um ano antes, a 7.253 unidades.
“Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, a estabilidade de volumes está associada ao arrefecimento do mercado interno, especialmente no segmento de rodoviários e ‘Volares’, sendo parcialmente compensado com o crescimento de volumes das exportações e nas operações internacionais da companhia”, afirmou a Marcopolo no balanço.
A empresa citou que o mercado brasileiro foi “negativamente impactado pelos altos custos de financiamento”.
Expectativas para 4T25
Para o quarto trimestre (4T25), no segmento de ônibus rodoviários, a companhia afirmou que a carteira de pedidos “mantém o perfil mais pesado com perspectiva de manutenção dos volumes de produção”.
No segmento de urbanos, “a carteira de pedidos de urbanos projeta crescimento sequencial, com modelos pesados de ônibus articulados recuperando relevância”, afirmou a Marcopolo.
A empresa afirmou ainda que espera uma nova licitação de ônibus para o programa federal Caminho da Escola no 4T25.
 
							 
				 
				 
				![[Conteúdos gratuitos] Assista ao Giro do Mercado e outros programas exclusivos em nosso Youtube](https://www.moneytimes.com.br/uploads/2024/01/banner-html-28.png) 
						 
                 
                     
                     
                     
                     
                     
                     
                    