‘MBRF já nasce como a 7ª maior empresa do Brasil’, diz Marcos Molina sobre fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)

O CEO da Marfrig (MRFG3), Marcos Molina, confirmou a fusão entre o frigorífico e BRF (BRFS3) durante a coletiva de resultados da Marfrig sobre o primeiro trimestre de 2025.
Ontem (15), antes do negócio e dos resultados do 1T25 pelas companhias serem anunciados, as ações da BRF avançaram 4,78% e da Marfrig 4,34%.
“Após 3 anos da Marfrig a frente da BRF, um período em que a BRF voltou a gerar a valor ao acionista e passando, essa fusão é um passo natural no futuro das companhias. A fusão vai nos permitir avançar em escala e diversificação, e a MBRF já nasce como a 7ª maior empresa do Brasil com receita de R$ 153 bilhões”, disse.
A National Beef também passa a fazer parte dessa nova empresa.
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Durante a conferência, Molina ressaltou vantagens da operação com receitas e custos, que resultaria em uma redução anual de R$ 485 milhões anuais e de R$ 320 milhões em despesas. Isso geraria em um impacto total no Ebitda de R$ 805 milhões anuais. Quanto a impostos, a projeção é de um impacto fiscal de R$ 3 bilhões em VPL (Valor presente líquido).
Quando a fusão entre Marfrig e BRF deve ocorrer?
Está previsto para 18 de junho assembleias pela Marfrig e BRF para aprovação o acordo, com o fechamento da transação prevista inicialmente para 28 de julho.
Dessa maneira, a estrutura acionária da MBRF após a transação ficaria da seguinte forma:
- Acionistas controladores – Marfrig: 41,5%
- Outros acionistas – Marfrig: 15,6%
- SALIC: 10,6%
- Outros acionistas – BRF: 32,3%
Quanto a relação de substituição, cada ação da BRF dará direito ao recebimento de 0,8521 ação da Marfrig.