Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3), MRV (MRVE3) e outros destaques desta terça-feira (15)

A Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) divulgaram mais uma data para a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que deliberará sobre a fusão das companhias, esses são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (15).
Confira os destaques corporativos de hoje
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) anunciam AGE para aprovação da fusão
A BRF (BRFS3) confirmou que a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que deliberará sobre a incorporação de suas ações pela Marfrig (MRFG3) será realizada no dia 5 de agosto.
Para participar, os acionistas deverão enviar a documentação exigida pela plataforma Qi Central até o dia 3 de agosto.
Quem optar pelo voto a distância precisa reenviar o boletim atualizado, já que os votos enviados para a AGE originalmente marcada para junho foram desconsiderados.
Já a Marfrig informou, por meio de ata do seu Conselho de Administração, que sua própria AGE — suspensa em 18 de junho — será retomada no mesmo dia, 5 de agosto, às 15h, em formato presencial. A ata não menciona realização digital ou híbrida, indicando que o encontro seguirá presencialmente, como na convocação original.
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Caixa Seguridade (CXSE3) anuncia mudanças na diretoria executiva
A Caixa Seguridade (CXSE3) comunicou a eleição de novos diretores pelo Conselho de Administração da companhia. Edgar Vieira Soares foi nomeado para o cargo de Diretor de Finanças e Relações com Investidores, em substituição a Eduardo Costa Oliveira. Já Sidney Soares Filho foi eleito para a função de Diretor Comercial e de Produtos.
Edgar é graduado em Ciências Econômicas e possui MBA em Controladoria. Está na Caixa Econômica Federal desde 2006, tendo passado por áreas como Controladoria, Sustentabilidade e Produtos de Crédito. Desde 2023, atua na Caixa Seguridade, onde já exercia o cargo de Diretor Comercial e de Produtos e também acumulava, de forma eventual, a diretoria de Finanças e RI.
Sidney, por sua vez, é formado em Ciências Contábeis, com MBA em Gestão Estratégica de Negócios, e possui uma longa trajetória na Caixa, onde trabalha desde 1989. Foi superintendente da rede de varejo do banco entre 2016 e 2024, além de ter atuado como dirigente da instituição no último ano.
Vivo (VIVT3) aprova R$ 330 milhões em JCP; veja quem tem direito
A Telefônica Brasil (VIVT3), dona da marca Vivo, anunciou a aprovação do pagamento de R$ 330 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP) a seus acionistas.
O valor líquido, após a retenção de 15% de Imposto de Renda na fonte, será de R$ 280,5 milhões, conforme o balanço patrimonial de 30 de junho de 2025.
Terão direito aos proventos os investidores com ações da companhia na posição acionária de 25 de julho de 2025. A partir do dia seguinte, 26 de julho, os papéis passarão a ser negociados “ex-JCP”.
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O pagamento aos acionistas será realizado até 30 de abril de 2026, em data a ser definida pela diretoria da empresa.
Vendas da MRV (MRVE3) em divisão de incorporação sobem 5,8% no 2T25
A MRV&Co (MRVE3) registrou vendas líquidas de R$ 2,69 bilhões no segundo trimestre na divisão de incorporação, um crescimento de 5,8% ano a ano, com impacto de atraso no repasse de recursos de programas regionais de habitação para a construtora, conforme dados preliminares divulgados nesta segunda-feira.
As vendas não repassadas, segundo apresentação do grupo, somaram R$ 310 milhões, cerca de 1,3 mil unidades.
De acordo com o diretor financeiro da MRV&Co, Ricardo Paixão, mais da metade refere-se a vendas que aconteceram no segundo trimestre, e o restante é relativo a unidades anteriores com o repasse ainda travado.
“A gente resolveu mais ou menos 700 (unidades) e vendeu outras que acabaram impactando”, disse ele à Reuters em entrevista nesta segunda-feira.
Na parte de lançamentos, as unidades totalizaram um valor geral de vendas (VGV) de R$ 3,45 bilhões para a incorporação, expansão de 54,2% em relação ao mesmo período do ano passado, somando um valor lançado de R$ 6,34 bilhões no primeiro semestre.
Raízen (RAIZ4) vende Usina Santa Elisa por R$ 1 bilhão; São Martinho (SMTO3) é um dos compradores
A Raízen (RAIZ4) anunciou a venda de até 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar — entre produção própria e contratos com fornecedores — associadas à Usina Santa Elisa, em São Paulo, por um valor total de até R$ 1,045 bilhão.
Segundo a companhia, as operações na Usina foram descontinuadas por tempo indeterminado como parte de sua estratégia de reciclagem de portfólio e os recursos da transação serão utilizados para a redução da alavancagem — que atingiu 3,2 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) na safra 2024/25, com taxas de juros que impactam a capacidade da empresa de gerar caixa.
Um dos compradores dos ativos da Raízen foi a São Martinho (SMTO3). A empresa adquiriu aproximadamente 10.600 hectares de cana de contratos da Usina Santa Elisa por uma soma de até R$ 242 milhões.
O valor está sujeito a ajustes até o fechamento, pagos sem necessidade de investimentos adicionais na indústria e agrícola, “apenas gastos variáveis usuais para administrar as novas áreas”, afirmou a São Martinho em comunicado ao mercado.
Ainda de acordo com a companhia, a área tem capacidade de moagem de 600 mil toneladas de cana na safra 2026/27 e 800 mil toneladas a partir da safra 2028/29.
Brava Energia (BRAV3) anuncia resgate antecipado de debêntures
A Brava Energia (BRAV3) vai pagar antes do prazo todas as debêntures da segunda série da sua primeira emissão (código ENAT21). A operação está prevista para acontecer no dia 28 de julho de 2025.
Segundo o comunicado ao mercado, o valor a ser pago aos debenturistas incluirá:
- o valor nominal unitário das debêntures;
- a remuneração pro rata temporis desde o último pagamento;
- eventuais encargos moratórios ainda não quitados; e
- um prêmio de 1,40% ao ano, calculado até a data original de vencimento.
O pagamento será feito por meio da B3, seguindo os procedimentos padrão da câmara de liquidação. Já os papéis não custodiados eletronicamente na bolsa serão liquidados por meio do escriturador.
A Brava Energia, que incorporou a 3R Petroleum Óleo e Gás e é sucessora da Enauta Participações, reforçou no comunicado o compromisso com a transparência e a governança corporativa. Após o resgate, os títulos da segunda série serão cancelados.
*Com informações da Reuters