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Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3), MRV (MRVE3) e outros destaques desta terça-feira (15)

15 jul 2025, 12:07 - atualizado em 15 jul 2025, 12:09
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Marfrig (MRFG3), BRF (BRFS3), MRV (MRVE3) estão entre os destaques corporativos desta terça-feira (15) (Imagem: REUTERS/Kacper Pempel)

A Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) divulgaram mais uma data para a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que deliberará sobre a fusão das companhias, esses são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (15).

Confira os destaques corporativos de hoje

BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) anunciam AGE para aprovação da fusão

BRF (BRFS3) confirmou que a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que deliberará sobre a incorporação de suas ações pela Marfrig (MRFG3) será realizada no dia 5 de agosto.

Para participar, os acionistas deverão enviar a documentação exigida pela plataforma Qi Central até o dia 3 de agosto.

Quem optar pelo voto a distância precisa reenviar o boletim atualizado, já que os votos enviados para a AGE originalmente marcada para junho foram desconsiderados.

Já a Marfrig informou, por meio de ata do seu Conselho de Administração, que sua própria AGE — suspensa em 18 de junho — será retomada no mesmo dia, 5 de agosto, às 15h, em formato presencial. A ata não menciona realização digital ou híbrida, indicando que o encontro seguirá presencialmente, como na convocação original.

Caixa Seguridade (CXSE3) anuncia mudanças na diretoria executiva

A Caixa Seguridade (CXSE3) comunicou a eleição de novos diretores pelo Conselho de Administração da companhia. Edgar Vieira Soares foi nomeado para o cargo de Diretor de Finanças e Relações com Investidores, em substituição a Eduardo Costa Oliveira. Já Sidney Soares Filho foi eleito para a função de Diretor Comercial e de Produtos.

Edgar é graduado em Ciências Econômicas e possui MBA em Controladoria. Está na Caixa Econômica Federal desde 2006, tendo passado por áreas como Controladoria, Sustentabilidade e Produtos de Crédito. Desde 2023, atua na Caixa Seguridade, onde já exercia o cargo de Diretor Comercial e de Produtos e também acumulava, de forma eventual, a diretoria de Finanças e RI.

Sidney, por sua vez, é formado em Ciências Contábeis, com MBA em Gestão Estratégica de Negócios, e possui uma longa trajetória na Caixa, onde trabalha desde 1989. Foi superintendente da rede de varejo do banco entre 2016 e 2024, além de ter atuado como dirigente da instituição no último ano.

Vivo (VIVT3) aprova R$ 330 milhões em JCP; veja quem tem direito

Telefônica Brasil (VIVT3), dona da marca Vivo, anunciou a aprovação do pagamento de R$ 330 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP) a seus acionistas.

O valor líquido, após a retenção de 15% de Imposto de Renda na fonte, será de R$ 280,5 milhões, conforme o balanço patrimonial de 30 de junho de 2025.

Terão direito aos proventos os investidores com ações da companhia na posição acionária de 25 de julho de 2025. A partir do dia seguinte, 26 de julho, os papéis passarão a ser negociados “ex-JCP”.

O pagamento aos acionistas será realizado até 30 de abril de 2026, em data a ser definida pela diretoria da empresa.

Vendas da MRV (MRVE3) em divisão de incorporação sobem 5,8% no 2T25

MRV&Co (MRVE3) registrou vendas líquidas de R$ 2,69 bilhões no segundo trimestre na divisão de incorporação, um crescimento de 5,8% ano a ano, com impacto de atraso no repasse de recursos de programas regionais de habitação para a construtora, conforme dados preliminares divulgados nesta segunda-feira.

As vendas não repassadas, segundo apresentação do grupo, somaram R$ 310 milhões, cerca de 1,3 mil unidades.

De acordo com o diretor financeiro da MRV&Co, Ricardo Paixão, mais da metade refere-se a vendas que aconteceram no segundo trimestre, e o restante é relativo a unidades anteriores com o repasse ainda travado.

“A gente resolveu mais ou menos 700 (unidades) e vendeu outras que acabaram impactando”, disse ele à Reuters em entrevista nesta segunda-feira.

Na parte de lançamentos, as unidades totalizaram um valor geral de vendas (VGV) de R$ 3,45 bilhões para a incorporação, expansão de 54,2% em relação ao mesmo período do ano passado, somando um valor lançado de R$ 6,34 bilhões no primeiro semestre.

Raízen (RAIZ4) vende Usina Santa Elisa por R$ 1 bilhão; São Martinho (SMTO3) é um dos compradores

A Raízen (RAIZ4) anunciou a venda de até 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar — entre produção própria e contratos com fornecedores — associadas à Usina Santa Elisa, em São Paulo, por um valor total de até R$ 1,045 bilhão.

Segundo a companhia, as operações na Usina foram descontinuadas por tempo indeterminado como parte de sua estratégia de reciclagem de portfólio e os recursos da transação serão utilizados para a redução da alavancagem — que atingiu 3,2 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) na safra 2024/25, com taxas de juros que impactam a capacidade da empresa de gerar caixa.

Um dos compradores dos ativos da Raízen foi a São Martinho (SMTO3). A empresa adquiriu aproximadamente 10.600 hectares de cana de contratos da Usina Santa Elisa por uma soma de até R$ 242 milhões.

O valor está sujeito a ajustes até o fechamento, pagos sem necessidade de investimentos adicionais na indústria e agrícola, “apenas gastos variáveis usuais para administrar as novas áreas”, afirmou a São Martinho em comunicado ao mercado.

Ainda de acordo com a companhia, a área tem capacidade de moagem de 600 mil toneladas de cana na safra 2026/27 e 800 mil toneladas a partir da safra 2028/29.

Brava Energia (BRAV3) anuncia resgate antecipado de debêntures

Brava Energia (BRAV3) vai pagar antes do prazo todas as debêntures da segunda série da sua primeira emissão (código ENAT21). A operação está prevista para acontecer no dia 28 de julho de 2025.

Segundo o comunicado ao mercado, o valor a ser pago aos debenturistas incluirá:

  • o valor nominal unitário das debêntures;
  • a remuneração pro rata temporis desde o último pagamento;
  • eventuais encargos moratórios ainda não quitados; e
  • um prêmio de 1,40% ao ano, calculado até a data original de vencimento.

O pagamento será feito por meio da B3, seguindo os procedimentos padrão da câmara de liquidação. Já os papéis não custodiados eletronicamente na bolsa serão liquidados por meio do escriturador.

Brava Energia, que incorporou a 3R Petroleum Óleo e Gás e é sucessora da Enauta Participações, reforçou no comunicado o compromisso com a transparência e a governança corporativa. Após o resgate, os títulos da segunda série serão cancelados.

*Com informações da Reuters

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Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, atua há 3 anos na redação e produção de conteúdos digitais no mercado financeiro. Anteriormente, trabalhou com produção audiovisual, o que a faz querer juntar suas experiências por onde for.
juliana.caveiro@moneytimes.com.br
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