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Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) não devem ter mudanças na relação consumo versus preços altos do boi nos EUA

13 dez 2022, 10:01 - atualizado em 13 dez 2022, 17:51
Boi Carnes Agronegócio Agropecuária
Boi nos EUA segue no pico do 2º semestre e gera impacto para frigoríficos (Imagem: Unsplash/@nighthawkshoots)

Não havendo surpresas com a leve desaceleração da inflação de novembro dos Estados Unidos, a ser conhecida logo mais, pouco mudará a relação de consumo de carne sem que alivie o peso do boi no mercado local.

Tão pouco uma menor correção monetária se comparada com as últimas altas dos juros definidas pelo Federal Reserve, de 0,75 pp.

Os analistas aguardam a CPI ainda alta de 0,3% na comparação mensal ou de 7,3% na base anual, que, confirmadas, seria 0,4% de desaceleração e 7,7% de acumulado em 12 meses.

Enquanto isso, JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3), como seus concorrentes americanos, estão gerando matéria-prima mais cara.

Há uma semana o boi gordo cotado em Chicago saiu de US$ 151 o centun weight (cwt), unidade de medida equivalente a 45,3 kg, para US$ 154 nesta terça (13), voltando ao pico do semestre.

O mercado físico americano acompanha diretamente a cotação do derivativo, mais que no caso brasileiro em relação à B3 (B3SA3).

Junto com o ciclo mais apertado de oferta neste segundo semestre nos Estados Unidos, o inverno já avançando, o consumo e o consumo ainda em patamares satisfatórios, pelo menos até começo de novembro e as festas de fim de ano devem deixar o preço do boi ainda pesado para as margens das indústrias.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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