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Marfrig (MRFG3) e JBS (JBSS3) se desgarram da queda do Ibovespa e ganham com o payroll nos EUA

03 fev 2023, 14:09 - atualizado em 03 fev 2023, 14:09
Unidade americana da JBS na mira dos investidores brasileiros, mas payroll não está influenciando nesta sexta

As duas das principais companhias brasileiras mais expostas à economia dos Estados Unidos estão acompanhando diretamente na B3 os efeitos da forte geração de empregos no país. Os negócios com a JBSS3 (JBS) e MRFG3 (Marfrig) estão em recuperação, enquanto o Ibovespa (IBOV) reflete o risco que a escalada de empregos por lá lança sobre os juros.

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A maior favorecida é a Marfrig, que vinha em baixa após a perda de mais de 4% na quinta, enquanto a JBS está em campo positivo mas modestamente. Ambos frigoríficos possuem subsidiárias americanas.

Às 14h10, respectivamente estão subindo 0,77%, R$ 7,84, e 0,25%, R$ 19,90.

As estatísticas de empregos americanos (payroll) mostram força com os 517 mil novos postos de trabalho, superior à previsão do mercado, podem acabar gerando uma mão dupla para os setores que mais ganham com juros menores, mas para as empresas diretamente mais ligadas ao consumo final a resiliência do impacto das altas das taxas é flagrante. como são as subsidiárias locais dos dois maiores frigoríficos brasileiros.

Os dados mantêm a perspectiva de que o consumo segue presente, mas também eleva a chance de um novo endurecimento da política monetária já que o aquecimento do emprego induz à inflexibilidade sobre a inflação. E isso dois dias depois de o Federal Reserve (Fed) referendar mais 0,25 pp aos juros.

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Em um cenário americano no qual está presente o custo mais elevado da originação de boi, pelo encurtamento do rebanho, a situação entre maior força de trabalho e risco de novos aumentos de juros ainda deixa margem à dúvida quanto aos spreads das companhias nas operações nos EUA.

De todo modo, os investidores também estão de olho em avaliações mais positivas para a JBS, como a do Itaú BBA, que na quinta mostrou favoritismo para os papéis do grupo, porque suas operações em aves e suínos nos EUA podem compensar a pressão das margens com bovinos.

Para o Marfrig, a recomendação foi de neutra, por ser dependente da única proteína, de boi.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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