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Marfrig (MRFG3): Goldman Sachs eleva preço-alvo do frigorífico; veja recomendação

27 nov 2024, 16:51 - atualizado em 27 nov 2024, 18:45
marfrig mrfg3
(Foto: Divulgação)

O Goldman Sachs elevou suas estimativas para o Ebitda da Marfrig (MRFG3) em torno de 10% para 2024, 2025 e 2026, por uma melhor visibilidade ao valor adicionado no portfólio do frigorífico na América do Sul.

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Com isso, o banco elevou seu preço-alvo de R$ 18,10 para R$ 19,30 (potencial de alta de 5,5%) nos próximos 12 meses, baseado no valuation da soma-das-partes, mantendo a recomendação de compra. O ajuste também incorpora os resultados reportados no 3T24.

Entre os riscos de baixa para ação, os analistas destacam:

  1. Alta alavancagem;
  2. Uma queda cíclica mais longa do que o esperado na carne bovina dos EUA;
  3. Uma inflexão negativa abrupta no ciclo de lucros da BRF;
  4. Atividade inorgânica diluitiva;
  5. Potenciais embargos de exportação, proibições e/ou interrupções sanitárias;
  6. Potenciais litígios em regiões produtoras importantes, como os EUA e o Brasil;
  7. Uma valorização material do real;
  8. Deterioração macro geral e demanda global por proteína mais fraca do que o esperado.

Nesta quarta-feira (27), as ações MRFG3 subiram 2,46%, a R$ 18,75 — a segunda maior alta do Ibovespa (IBOV) no dia.



BofA vê bom ambiente para lucros de gigantes até 2025, mas recomenda apenas duas ações

Na semana passada, o Bank of America atualizou suas estimativas e preço-alvos para os frigoríficos do Brasil em sua cobertura, após fortes resultados no terceiro trimestre de 2024 (3T24). A instituição recomenda compra para JBS (JBSS3) (top pick) e Marfrigalém de neutro para BRF (BRFS3).

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Segundo o banco, as empresas apontaram tendências positivas no curto prazo e possivelmente para 2025, já que a demanda sólida por proteínas deve dar suporte aos preços. Os baixos custos de ração continuam sendo um vento favorável para o frango.

A JBS segue como a principal escolha do banco por uma combinação de diversificação, momentum e valuation, com um novo preço-alvo de R$ 50, valor que representa um potencial de alta de 43% até o final de 2025.

Ainda na avaliação do BofA, os dividendos de R$ 2,5 bilhões anunciados pela Marfrig não refletem o preços das ações. “Também vemos uma desalavancagem gradual, apoiada pelo caixa das operações e distribuída pela BRF. Ajustamos nosso preço-alvo de R$ 21,50 para R$ 21, considerando o pagamento integral de dividendos, e com WACC caindo 100 bps para 15,6% em beta menor. reiteramos a compra”.  O novo preço-alvo representa uma alta potencial de 25% para o papel.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.