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Marfrig (MRFG3) responde: não tem boi novo para mais hambúrguer, tem desvio da carne in natura

30 ago 2022, 10:24 - atualizado em 30 ago 2022, 13:41
Alimentos Carnes Boi Hambúrgueres
Frigorífico vai dar conta dos mesmos bois abatidos para a fabricação de mais hambúrgueres (Imagem: Reuters/Aly Song)

As novas 24 mil toneladas de hambúrgueres que o Marfrig (MRFG3) produzirá anualmente não demandarão boi novo.

O que a unidade de Bataguassu, no Mato Grosso do Sul, já abatia, vai continuar abatendo.

“A capacidade de abate da unidade de Bataguassu é realmente de 1.250 animais. Sendo assim, não há previsão para aumentar esse número com relação a nova planta de hambúrguer na cidade”, destacou o frigorífico em pergunta do Money Times, feita ontem.

Vale dizer que a carne que irá para o moedor da nova instalação, inaugurada sexta, certamente será desviada da carne in natura que estava indo para a distribuição.

Nesse desvio, o grupo possivelmente está vendo mais vantagem em aumentar a industrialização, com a mesma oferta de carne, já que não comprará mais boi.

Em linha com o anunciado na inauguração, de ver o share dos industrializados aumentar dentro do faturamento – hoje respondendo por 15% – de carona na expansão do food service na contramão das deprimidas vendas das carnes em cortes.

A indústria, antes concentrada em Várzea Grande, no Mato Grosso, vai somar às 220 mil toneladas que é a cota mundial fabricada pelo Marfrig, a maior linha de hambúrgueres do mundo.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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