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Marfrig (MRFG3): Santander reduz Ebitda ajustado em 2024 com chuvas e atraso nos recursos da Minerva (BEEF3); o que fazer com ações? 

11 jun 2024, 15:45 - atualizado em 11 jun 2024, 15:45
marfrig mrfg3
Apesar no corte de 13% no Ebitda ajustado, o banco segue otimista para Marfrig devido ao desempenho robusto da National Beef (Imagem: Facebook/Marfrig Global Foods)

Santander atualizou suas estimativas para Marfrig (MRFG3), mas reforçou sua recomendação de compra (outperform), com preço-alvo de R$ 15,70 e potencial de alta de 41%.

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Segundo o banco, a perspectiva positiva se baseia em três fatores, entre eles:

  1. Forte recorde nos EUA durante crises econômicas;
  2. Aumento nas vendas de alimentos processados e;
  3. Uma atrativa soma das partes.

Por outro lado, para 2024, o Santander reduziu o Ebitda ajustado da empresa em 13%, de R$ 3,9 bilhões para R$ 3,4 bilhões, pelas chuvas acima do esperado na “temporada de churrascos” nos EUA, o que deve levar a empresa a ter margens mais baixas no 2T24.

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A empresa também reduziu os dividendos aos acionistas minoritários da National Beef, refletindo margens mais baixas nas operações dos EUA.



Além disso, o banco elevou os ganhos da empresa após a venda de ativos à Minerva (BEEF3) de R$ 2,5 bilhões para R$ 4,9 bilhões.  No entanto, os ganhos de capital passaram de 2024 para 2025.

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Bons números da National Beef, avanço de abates no Brasil e possível reavaliação para Marfrig

De acordo com o Santander, apesar das condições desafiadoras do mercado nos EUA, há otimismo em relação à Marfrig devido ao desempenho robusto de sua divisão, a National Beef.

“Desde a última crise em 2015, a carne bovina de primeira qualidade cresceu de 4% para quase 10% da indústria de carne bovina, sendo a National Beef um player chave neste nicho. Esperamos que essa tendência se mantenha”, dizem os analistas.

Fora isso, a Marfrig tem ampliado sua capacidade de abate e desossa de 8 mil para 11 mil cabeças por dia ao final de 2025. Essa expansão deve compensar a perda de Ebitda com a venda de ativos para Minerva, o que pode fazer com que a empresa replique sua estratégia bem-sucedida nos EUA aqui no Brasil.

A instituição acredita que o forte desempenho nos EUA e na América do Sul poderá levar a uma reavaliação para Marfrig.

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“Atualmente, a empresa negocia a 6x EV/EBITDA das operações continuadas ex-BRF. Esta avaliação é atraente, especialmente porque as margens no meio do ciclo colocariam o preço da empresa em 4x, representando um desconto de 25% sobre múltiplos históricos. Prevemos que o 4T24 será um período crucial para a Marfrig demonstrar a resiliência do seu modelo de negócios às forças do mercado”, apontam.

Por fim, o Santander aumentou a participação da Marfrig de 45% para 50% na BRF (BRFS3), atualizando seu peço-alvo de R$ 16 para R$ 21.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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