Marfrig (MRFG3) sobe na expectativa pela conclusão da fusão com BRF (BRFS3); veja o que fazer com as ações

As ações da Marfrig (MRFG3) sobem nesta terça-feira (19), na expectativa pela decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a fusão com a BRF (BRFS3), esperada para amanhã (20).
Na contramão do Ibovespa (IBOV), que viveu um dia negativo, os papéis da companhia chegaram a subir 2% e encerraram com avanço 0,17%, a R$ 23,40.
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Em relatório divulgado na segunda-feira (19), a Barclays reiterou a recomendação de compra para a Marfrig, com preço-alvo de R$ 30 e a projeção de que a fusão gere uma economia de R$ 800 milhões ou mais nas despesas — a chamada sinergia de custo.
Apesar do momento desafiador para a operação na América do Norte, os resultados sólidos na América do Sul impulsionam a confiança na empresa. O cenário é sustentado pelo avanço de produtividade na carne bovina e forte demanda de exportação, sobretudo para a China.
Com a possível aprovação do Cade, a gestão da Marfrig espera que a transação seja oficialmente concluída até o final do terceiro trimestre de 2025 (3T25).
E a BRF (BRFS3)?
Para a BRF (BRFS3), que deve ter as ações absorvidas pela Marfrig, a recomendação do Barclays é de manutenção. A análise se baseia em um ponto específico: o preço-alvo é derivado diretamente do valor de aquisição proposto pela Marfrig na fusão, de R$ 19,89 por ação.
Embora o banco se mantenha confiante nas operações principais da BRF , que tem conseguido superar desafios como os surtos de gripe aviária ao redirecionar suas exportações, o preço da oferta limita o potencial de alta da ação.
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