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Marfrig reforça poder de fogo nos EUA com boi como americano gosta

14 maio 2021, 11:57 - atualizado em 14 maio 2021, 12:04
marfrig
Exportações da Marfrig para os EUA tem o reforço de mais uma planta autorizada (Imagem: Facebook/Marfrig)

Se já fosse pouco a Marfrig (MRFG3) ter uma operação nos Estados Unidos, com sua subsidiária, que sustentou em 72% da receita líquida e 80% do Ebida em 2020, agora aumentou seu poder de participação naquele mercado com mais uma planta brasileira habilitada a exportar para lá.

A unidade gaúcha de Alegrete, cuja capacidade é de 730 cabeças de boi por dia de abate, recebeu autorização. É a terceira do estado (a de Bagé foi habilitada em janeiro; a outra é de São Gabriel) e a quinta do grupo.

A vantagem adicional é que as três plantas gaúchas do grupo trabalham com o mesmo tipo de gado que os americanos, hereford, bradford ou angus, enquanto as plantas de São Paulo e Mato Grosso Sul operam com bois zebuínos, pela característica vocacionada de regiões mais quentes.

É carne de boi como americano gosta.

Com o mercado interno dentro da frieza esperada, outra porta de saída para o mercado americano, com alto valor agregado, pega a Marfrig Global Foods saindo de um primeiro trimestre de 2021 muito positivo.

Reverteu o prejuízo de igual período de 2020, para lucro líquido de R$ 279 milhões, e avanço de 39,7% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.

E, ainda, a maior processadora mundial de hambúrgueres tem o reforço das estatísticas de importações de carne bovina do Brasil pelos Estados Unidos, em alta, no acumulado do ano, que cresceram 157%, deixando o país com o terceiro lugar, quase alcançando o Chile.

Apesar de participação ainda relevante de compras de carne processada, o aumento das exportações do Brasil deve-se aos cortes in natura, segundo a Abrafrigo.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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