Economia

O setor que deve movimentar mais de R$ 102 bilhões ainda este ano; confira

16 set 2023, 15:00 - atualizado em 19 set 2023, 10:42
Setor, marketing
No setor de Creator Economy é possível ver o peso que o marketing dos influenciadores digitais têm sobre o poder de escolha dos consumidores (Imagem: Freepik)

Por acaso você já ouviu falar na Creator Economy? Trata-se de um setor que carrega um conceito de marketing de influência. Nele, é possível ver a força e o peso que os influenciadores digitais têm sobre o poder de escolha dos consumidores ao realizar uma compra.

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João Oliver, professor do curso de Comunicação e Publicidade da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), explicou ao Money Times que trabalhar com um influenciador significa aproveitar formatos que já funcionam com o público e a audiência deles.

Segundo Oliver, o marketing de influência é muito mais que alcance e impressões. Para o professor, os indicadores de desempenho podem ser diversos, como geração de leads (potenciais consumidores), aumento de visibilidade da marca e até conversão de vendas.

Em linha com a tese, a plataforma online alemã especializada na coleta e visualização de dados, Statista, estima que este setor deve movimentar mais de US$ 21 bilhões (cerca de R$ 102 bilhões, na cotação atual) até o final deste ano.

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Por trás do setor: E os desafios desse marketing?

Atualmente, trabalhar com criadores de conteúdo também é uma das estratégias mais eficazes para se conectar emocionalmente com o público-alvo de qualquer marca.

A afirmação veio de Phelipe Barros, gerente de estratégia da agência consultiva Sioux, que tem foco em melhorar a performance dos clientes com estratégias digitais integradas de marketing, design e tecnologia.

Em relação as pedras no caminho, o destaque fica com a saturação do mercado, a autenticidade questionável e a necessidade de medir o impacto real das campanhas.

Apesar disso, quando o conteúdo está adequado ao que o algoritmo entrega e ao que o público está consumindo na rede, torna as campanhas ainda mais eficientes para as marcas.

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“A agilidade em abraçar essa revolução da influência digital é vital para as agências de marketing que buscam manter-se relevantes e eficazes. Os influenciadores não são apenas uma tendência passageira, mas um novo paradigma na construção de relacionamentos entre marcas e consumidores”, conclui.

Os erros na internet

Matheus Marcondes, CEO da Smile University e especialista em marketing, elencou alguns principais erros que empreendedores cometem na internet.

Segundo o executivo, a confiança é um fator crucial na tomada de decisão de compra. Nesse sentido, para Marcondes, é preciso trabalhar no fator autoridade nas redes sociais, “pois ela não apenas aumenta a visibilidade, mas também constrói credibilidade”.

Não ter uma oferta clara também é um erro. Na visão do diretor executivo, se as pessoas não entendem exatamente o que estão comprando e como isso resolverá seus problemas ou atenderá às suas necessidades, é improvável que tomem a ação desejada, que é fazer a compra.

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Além disso, o empreendedor precisa se adaptar às mudanças do mercado e do público-alvo, pois “o público-alvo será impactado por ofertas dos seus concorrentes. Se não adaptar suas estratégias de marketing e ofertas de tempos em tempos, começará a diminuir seu lucro e receita até sair do mercado”.

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Repórter
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.
janaina.silva@moneytimes.com.br
Graduanda em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá. Tem experiência cobrindo mercados, ações, investimentos, finanças, negócios, empreendedorismo, franquias, cultura e entretenimento. Ingressou no Money Times em 2021.