Marrocos, Escócia e Haiti: Como é a agricultura do grupo do Brasil na Copa do Mundo?
O Brasil conheceu os seus adversários que integram o seu Grupo C na próxima Copa do Mundo, que acontece no próximo ano nos Estados Unidos, Canadá e México. Mas como funciona a agricultura nesses países que cruzarão o caminho da pentacampeã do mundo e potência do agronegócio global?
O primeiro adversário da seleção canarinha, o Marrocos foi a grande surpresa na Copa do Catar, chegando às semifinais do último torneio, o Marrocos, se destaca como um dos principais players globais no mercado de fertilizantes à base de fósforo.
O país detém cerca de 70% das reservas mundiais de rocha fosfática, o principal insumo para fosfatados.
- CONFIRA: Veja os ativos mais recomendados por grandes bancos e descubra como diversificar sua carteira com as escolhas favoritas do mercado; acesse gratuitamente
Na agricultura, o país destaca-se pela produção de azeitonas, cítricos, trigo, cevada, legumes e hortaliças. No ano passado, o Brasil importou US$ 1,2 bilhão em fertilizantes do Marrocos e o país foi o terceiro principal destino na África das exportações de produtos do agronegócio brasileiro. O setor, porém, depende fortemente do regime de chuvas, tornando o país vulnerável a secas recorrentes.
A Escócia, que volta a disputar uma Copa do Mundo pela primeira vez desde 1998, quando também caiu no grupo do Brasil e do Marrocos, destina 64% da sua área total para agricultura, o equivalente a 5 milhões de hectares.
O país do craque do Napoli, Scott McTominay, é forte na pecuária de bovinos (especialmente da raça Angus) e ovinos, e tem destaque no cultivo de cevada (fundamental para a indústria de whisky), além de aveia e batata. A agricultura escocesa é moderna, tecnificada e integrada a elevados padrões de qualidade.
O Haiti, localizado na ilha de Hispaniola, possui uma agricultura marcada por pequenas propriedades familiares. A produção concentra-se em alimentos básicos como milho, feijão, arroz, banana, manga, café e cana-de-açúcar.
O setor agrícola haitiano, no entanto, enfrenta sérios desafios: furacões, secas, erosão do solo, baixa mecanização e fragilidade estrutural. Esses fatores limitam a produtividade e dificultam o desenvolvimento rural do país.