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MBRF (MBRF3): BB Investimentos reforça compra, mas BofA mantém cautela no curto prazo; veja análises

24 set 2025, 15:31 - atualizado em 24 set 2025, 15:31
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(Foto: Divulgação)

O BB Investimentos iniciou sua cobertura para as ações da MBRF (MBRF3), que estrearam nessa terça-feira (23) na B3, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 28,60 (potencial de alta de 45,2%) para o final de 2026. Mas as ações da nova companhia ainda não são consenso – o Bank of America, de outro lado, pregou cautela com os papéis.

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A indicação dos analistas do BB se dá pelo potencial de valorização, que contempla a captura de sinergias conforme a integração das operações se concretize. “Destacamos a posição de liderança nos mercados onde a empresa atua e a diversidade geográfica das operações. Outros pontos relevantes são a demanda global resiliente por alimentos, novas habilitações para exportações e aumento da relevância de produtos processados”, explica Georgia Jorge

Já os analistas do Bank of America (BofA), por sua vez, ajustaram o preço-alvo de R$ 26,50 da antiga Marfrig (MRFG3) para R$ 26 (potencial de alta de 31,85%) e reiteraram a recomendação neutra para a ação.

“Após a fusão com a  BRF (BRFS3), acreditamos que a MBRF fortalece sua posição como uma das principais produtoras de proteína diversificada, com sinergias estimadas em R$ 10 bilhões, segundo a gestão”, falam. “No entanto, o nível de alavancagem é elevado e só deve ficar abaixo de 3x em 2028, enquanto a avaliação em comparação com a JBS (JBSS32) é pouco atrativa”, analisam Isabella Simonato e Julia Zaniolo.

Segundo as analistas, após a fusão a MBRF reforça sua posição como uma produtora de proteína diversificada líder. A combinação amplia sua presença, reduz a volatilidade de margens e, segundo a gestão, traz sinergias de R$ 10 bilhões.

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“Um possível IPO nos EUA também poderia destravar valor de mercado. Ainda assim, esses benefícios devem levar tempo para se concretizarem e o cenário para os lucros de 2026 parece desafiador em relação a 2025. Por fim, a MBRF é negociada com um pequeno prêmio em relação à JBS, o que consideramos injustificado, dada sua alavancagem”, ponderam.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.