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MBRF (MBRF3) e Minerva (BEEF3) saltam na B3 após decisão de Trump sobre tarifas

21 nov 2025, 12:46 - atualizado em 21 nov 2025, 12:46
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(iStock.com/FG Trade)

Em dia de liquidez limitada pelo feriado da véspera (20) e reação tardia aos movimentos externos, as ações dos frigoríficos “driblam” a cautela doméstica e operam em alta na B3. 

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As ações da  MBRF (MBRF3) e Minerva Foods (BEEF3) lideram os ganhos do Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (21) com alta de até 3% desde o início do pregão.

Por volta de 12h20 (horário de Brasília), MBRF3 subia 0,74%, a R$ 21,67, e BEEF3 avançava 0,31%, a R$ 6,54. 

O motivo por trás do movimento positivo é a redução da tarifa de 40% de importação sobre os produtos agrícolas brasileiros, incluindo carne bovina, nos Estados Unidos

O que, na avaliação da Ágora Investimentos/Bradesco BBI, beneficia MBRF, Minerva, JBS (JBSS32)Camil (CAML3).

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A medida foi anunciada ontem (20) pelo presidente Donald Trump e tem caráter retroativo, com validade a partir de 13 de novembro. 

Para os analistas Henrique Brustolin e José Ricardo Rosalen, a retirada das taxas de importação são um “vetor positivo” para os setores de proteínas e café, com impactos tanto sobre os volumes quanto sobre os preços. 

Positivo para os frigoríficos 

O Bradesco BBI elencou alguns pontos que podem beneficiar os frigoríficos com a isenção tarifária sobre carne bovina. 

O primeiro deles é que a oferta restrita de gado nos EUA deve sustentar a demanda por proteína brasileira, reforçada pelo diferencial de preços entre os mercados. 

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A reabertura da cota anual livre de tarifas em janeiro também deve acelerar a retomada dos embarques, mantendo competitividade mesmo com tarifas extras fora da cota, e isso tende a melhorar spreads de exportação para frigoríficos com maior exposição ao mercado norte-americano —  como Minerva, com cerca de 21% das vendas no 3T25, além de beneficiar JBS e Marfrig. 

Outros beneficiados 

Com destaque para o café, a normalização das exportações deve aliviar a escassez no mercado internacional, reduzindo parte da pressão sobre os preços, embora o balanço global siga apertado, na avaliação dos analistas do Bradesco BBI. 

“A expectativa é de que os preços internos mantenham patamar elevado, com redução do desconto frente à CBOT (Chicago Board of Trade, uma das principais bolsas de commodities do mundo), sustentando margens acima da média histórica”, escreveram os analistas em relatório. 

Para eles, esse cenário deve ser favorável para players como Camil (CAML3) em 2026, “com um ambiente de preços ainda construtivo para o setor”. 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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