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Medicamentos da Needs e Bwell, ofertados pela Raia Drogasil (RADL3), têm vendas proibidas pela Anvisa

23 dez 2025, 16:02 - atualizado em 23 dez 2025, 16:02
rd saúde
(Imagem: Divulgação/RD Saúde)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta terça-feira (23) o comércio e a propaganda de medicamentos da Bwell e da Needs. As marcas pertencem ao grupo RD Saúde (RADL3), proprietário das redes de farmácias Raia e Drogasil.

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Segundo a resolução da agência, a empresa não tem autorização para a produção de medicamentos, por isso a medida se aplica a todos eles, sem exceção. O grupo RD Saúde diz que os produtos são registrados no órgão regulador e afirma que vai entrar com recurso.

Além dos sites das farmácias, a proibição se estende para pessoas físicas, jurídicas ou meios de comunicação que comercializem ou divulguem medicamentos dessas marcas.



Cosméticos não são afetados

Nas redes sociais, usuários demonstraram preocupação em relação a outras categorias de produtos das marcas, como cosméticos e suplementos. No entanto, como a proibição fala apenas sobre medicamentos, a medida não se estende a itens de beleza ou de cuidados diários, como protetores solares ou curativos.

Já os suplementos e vitaminas podem depender de como foram classificados na agência.

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A reportagem checou 11 vitaminas da Needs que aparecem no site da Drogasil e apenas cinco delas contêm advertência para o fato de não serem medicamentos. As demais, com exceção do Polivitamínico Needs Vita A-Z, levam aviso do Ministério da Saúde, que alerta para a falta de evidências científicas comprovadas de que previnam, tratem ou curem doenças.

Pronunciamento

Em nota, a RD Saúde afirma que não é uma indústria e não produz medicamentos.

“Os medicamentos das marcas Bwell e Needs são produzidos por indústrias farmacêuticas devidamente licenciadas e autorizadas pela Anvisa, seguindo rigorosamente as normas regulatórias aplicáveis. Os produtos das duas marcas estão devidamente registrados na agência reguladora”, diz o pronunciamento.

A empresa acrescenta que vai detalhar seus procedimentos em recurso administrativo, que ainda será apresentado à Anvisa.

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