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Medo sobre nova variante do coronavírus no Reino Unido pressiona Ibovespa

21 dez 2020, 11:56 - atualizado em 21 dez 2020, 11:56
Ibovespa Ações Mercados B3SA3
(Imagem: B3/Divulgação)

O índice de referência da Ibovespa devolveu parte das perdas do início da sessão desta segunda-feira, mas ainda registrava firme queda, pressionado pelo desempenho de mercados globais em meio a temores sobre uma nova variante do coronavírus encontrada no Reino Unido que está rapidamente se espalhando para outros países.

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Às 12h, o Ibovespa caía 1,45%, a 116.316,07 pontos. No pior momento do dia, o índice tinha desvalorização de 2,8%. O volume financeiro somava 14 bilhões de reais.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,32%, a 118.023,67 pontos, mas terminou a semana com elevação de 2,5%, engatando a maior sequência de ganhos semanais desde 2017.

Durante o final de semana, vários países europeus impuseram novas restrições a viagens relacionadas ao Reino Unido diante de preocupação com a disseminação da nova cepa do vírus. O país também estabeleceu medidas de restrição mais rígidas para conter o avanço da doença.

“Colocando as notícias em perspectiva, é possível observar que a queda abrupta desta segunda-feira não anulou os ganhos da alta acumulada das últimas semanas”, afirmou Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe da Levante Investimentos.

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“Ao contrário, o movimento inicial indica que a queda é uma correção saudável após as fortes altas de novembro e dezembro.”

Enquanto isso, na véspera foram notificados 408 novos óbitos em decorrência da Covid-19 no Brasil, elevando o total a 186.764 vítimas fatais. Também foram registrados 25.445 novos casos, segundo dados do Ministério da Saúde. O Estado de São Paulo não reportou números no domingo, alegando um problema no sistema do Ministério.

Nos Estados Unidos, parlamentares chegaram a um acordo sobre um pacote de 900 bilhões de dólares para fornecer a primeira ajuda nova em meses à economia e a famílias afetadas pela pandemia, com votação provavelmente ocorrendo ainda nesta segunda-feira.

Destaques

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Petrobras (PETR4) caía 3,4%, enquanto as ações ordinárias da petrolífera perdiam 3,35%. Novas medidas de isolamento social diante da nova cepa do vírus abalavam os preços do contrato futuros do petróleo nesta segunda-feira, chegando a cair mais de 5% em seu pior momento. Petrorio (PRIO3) recuava 2,2%.

GOL (GOLL4) desvalorizava-se 4,9%, também afetada pelas novas restrições relacionadas à pandemia. Mais cedo, a empresa anunciou precificação de emissão de 200 milhões de dólares com vencimento em 2026. Azul (AZUL4) tinha queda de 4,6% e CVC (CVCB3) recuava 4,7%.

Via Varejo (VVAR3) perdia 2%, após mitigar perdas do início da sessão, tendo chegado a cair cerca de 12,5%. No setor, Lojas Americanas (LAME4) caía 3,2% e Magazine Luiza (MGLU3) registrava declínio de 0,3%.

CSN (CSNA3) renovou sua máxima intradia com alta de 3,4%. Os futuros do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian saltaram quase 10% nesta segunda-feira apesar dos receios sobre a nova cepa de coronavírus. Do outro lado, Vale (VALE3) ON recuava 1,3%, mas ainda acumulando alta de quase 70% em 2020.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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