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Melhoramento genético do frango dava suporte até para exportação ilegal de galo de briga

07 jun 2022, 15:33 - atualizado em 07 jun 2022, 15:36
Frango
Produção de galo de briga para exportação cai no Mato Grosso do Sul (Imagem: Pixabay)

Não é o agronegócio legal e oficial, com guia de exportação, classificação aduaneira e estatísticas na balança comercial. Mas até galo de briga o Brasil vinha exportando, inclusive com melhoramento genético adquirido da pujante indústria nacional de carne frango.

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Através da Bolívia, os galos brasileiros se espalhavam por vários países, até chegarem ao México, oásis para esse comércio e entretenimento ilegais, segundo a Polícia Militar do Mato Grosso do Sul.

A PM desbaratou essa rede, começando por fechar o principal criatório nas proximidades de Campo Grande, nesta terça (7), quando o criador confessou exportações que variam de R$ 3 a R$ 4 mil a cabeça.

Operação que já vinha de alguns anos, declarou o criminoso, cujo nome é mantido em sigilo para não afetar a continuidade das investigações.

Foram apreendidos quase 100 galos de rinha, entre animais da raça índio gigante e outros de cruzamento genético, alguns mutilados, certamente por brigarem, por apostas, no mercado local também.

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A polícia também se surpreendeu pela estrutura pouca amadora, comumente vista nesses locais.

Apesar de os animais estarem confinados em gaiolas apertadas – o que atiça ainda mais as condições de briga – havia todo um aparato de acessórios e produtos veterinários, além do processo de melhoramento genético dos pobres galos.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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